Leia sempre, a leitura transforma.

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Acadêmico aconselha jovens a dedicação pela leitura

Portal Angop - 21/01/2015

O acadêmico fez tal afirmação durante a abertura das jornadas científicas e cultural em alusão ao 440 aniversário da cidade de Luanda, numa organização do Centro Comunitário da Juventude do Ramiros.

Dissertando sobre “ O hábito da leitura e de investigação científica – benefícios na vida do jovem“, afirmou que os hábitos de leitura devem ser cultivados desde a tenra idade, pois através dela cria-se uma consciência social diferente e uma melhor capacidade de conhecer a história Universal.

O conhecimento da cultura de outros povos, a melhoria a capacidade de entender e respeitar o próximo e um crescimento integrar também foi apontado pelo acadêmico como benéfico de quem prática a leitura.
“ Quando o jovem não se dedicar a leitura fica limitado no pensamento, tem dificuldades de ter um raciocínio estruturado “, disse o especialista.

Na mesma perspectiva, Lutina Santos apontou o gosto, estudo e informação como fatores de leitura e que constituem o princípio para o crescimento intelectual da juventude.




O especialista apelou as famílias, como elemento fundamental da sociedade, no sentido de incutir nos jovens o hábito e dedicação na leitura.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Enem evidencia fragilidade em leitura e escrita, dizem professores

EBC - 17/01/2015

Na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apenas 250 pessoas tiraram a nota máxima 1000 - enquanto 529.374 zeraram a redação. Os números, segundo especialistas, revelam fragilidade no ensino e na formação de jovens que, cada vez menos, conseguem articular ideias próprias. Faltam leitura e prática de escrita.

"É um número expressivo. Estamos falando de meio milhão de jovens que tiraram zero. A maioria não conseguiu sequer se prender ao tema. O nosso aluno do ensino médio é aquele que não consegue ler o tema proposto, não está conseguindo escrever minimamente dentro do que foi pedido", analisa o professor do Colégio JK, em Brasília, Marcelo Freire.

O balanço divulgado pelo Ministério da Educação mostra que 217.339 zeraram a prova por fugir ao tema, esse foi o principal motivo para a anulação. Para Freire, os números devem servir de alerta também para a outra ponta. Dos quase 6,2 milhões que fizeram a prova, apenas 250 conseguiram a nota máxima. Na edição anterior, em 2013, entre os 5 milhões que fizeram o exame, 481 obtiveram a nota 1000 e 106.742 zeraram.

Ele explica que o aluno nota máxima é o que entende os critérios do Enem, que se prepara, mas não se trata "de um novo Machado de Assis, de um superdotado. É bom aluno, que está preparado para falar sobre qualquer tema. São poucos os que podem apresentar o que se espera do bom aluno", diz.

O resultado pode, no entanto, servir para que haja uma mudança no sistema de ensino, segundo Freire. O coordenador de Redação do Colégio Sigma, Eli Guimarães, concorda que as escolas passarão a dar mais valor à produção textual. Ele defende que não apenas a disciplina de português, mas todas as disciplinas trabalhem a leitura de vários gêneros textuais. "O texto, seja ele qual for, verbal e não verbal, tem que ser o elemento central no processo de ensino e aprendizagem", diz.

Segundo Guimarães, para escrever bem, é preciso praticar. Os alunos devem escrever e ter os textos corrigidos. "Não podemos deixar o problema textual na leitura, mas na escritura. Precisamos de uma correção orientada. Os alunos devem produzir textos regularmente e esses textos devem ser corrigidos de forma adequada. Não adianta escrever 20 redações sem que elas sejam corrigidas", defende.

Para o CEO (sigla, em inglês, de Chief Executive Officer - diretor executivo, em português) da Rede Educacional Alub, Alexandre Crispi, além do ensino, o contexto em que o jovem está inserido hoje também causa impacto na produção textual. O jovem está bastante conectado na internet, o acesso à infomação é grande. A leitura, no entanto, é mais superficial e voltada para interesses específicos. Redes sociais, whatsapp também influenciam a escrita. Não é incomum, segundo ele, que os alunos abreviem palavras ou deixem de usar conectivos.

Praticar foi o que ajudou a estudante Victória Maria Luz Borges a conseguir a nota 1000. Este foi o terceiro Enem da estudante, que quer cursar medicina em uma universidade federal. No Colégio Lerote, em Teresina, ela diz que a redação era muito incentivada. Toda semana produzia um texto. "Acho que o segredo é ter muito foco, ler muito, praticar. A leitura tem que ser associada à escrita. É preciso também, antes de tudo, compreender os critérios do Enem para colocar em prática. Assim consegue-se escrever sobre qualquer tema que venha".



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Professor cria APP para incentivar leitura e escrita

Agrosoft Brasil - 19/01/2015

As inovações fazem parte do projeto "O Celular como Ferramenta de Leitura e de Aprendizagem", iniciado há quatro anos com alunos do nono ano do ensino fundamental da Escola Estadual Luiz Salgado Lima, no município mineiro de Leopoldina (MG).

Em agosto do ano passado - até então, era usado apenas o telefone celular -, o professor criou o aplicativo Acrópole APP para facilitar o acesso dos alunos aos textos e conteúdos por ele postados no blogue.

Funcionamento

O Acrópole APP permite a postagem de textos de diversos gêneros, com notícias, mapas e pinturas. "Todo tipo de documento que sirva como fonte histórica de leitura e pesquisa em nossas aulas", ressalta o professor. As novidades tornaram as aulas mais atrativas.

Os estudantes passaram a ler mais e a registrar reflexões sobre os textos. "Muitas dessas reflexões são postadas no blogue e tornam os alunos produtores do conhecimento, na medida em que se posicionam e têm seus trabalhos publicados", explica Rodolfo.

Segundo ele, o projeto atende diretamente cerca de 90 estudantes, mas todos os alunos podem baixar o aplicativo e usá-lo em sala de aula.

Resultados

De acordo com o professor, o blogue tem apresentado resultados expressivos, quantitativa e qualitativamente. O trabalho deve ser intensificado este ano, a partir das propostas de manter o blogue atualizado com postagens de qualidade e de aumentar a participação dos alunos nas atividades de manutenção.

"Vamos dar continuidade à metodologia aplicada, mesclando aulas tradicionais com o uso das tecnologias da informação no ensino-aprendizagem", ressalta.

Premiação

O projeto foi um dos finalistas da sétima edição do Prêmio Vivaleitura, na categoria 2, destinada a escolas públicas e particulares, o que deixou o professor orgulhoso. "Ficar entre os finalistas significa um reconhecimento, a coroação de um ano de trabalho muito feliz e produtivo", afirma.

Ele revela que pretende dar prioridade ao desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para formar alunos leitores, reflexivos e capazes de exercer a cidadania em uma sociedade democrática e plural. "Terei de fortalecer os planos de aula para que os alunos tenham objetivos e metas claras e exequíveis", diz.

Graduado em história, com pós-graduado em ciências humanas, Rodolfo cursa especialização em cultura e história indígena na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Prêmio

O Prêmio Vivaleitura é uma iniciativa dos ministérios da Cultura (MC) e da Educação (MEC), coordenada pela Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). Pretende estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura.

São premiados trabalhos nas seguintes categorias: "Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias"; "Escolas Públicas e Privadas"; "Promotor de leitura (pessoa física) e "ONGs, universidades/faculdades e instituições sociais".

(FONTE: Portal Brasil)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A desculpa da falta de tempo

Posted by:   em http://homoliteratus.com/
ffa7641fdec877b150272c36b8adcd08Eu poderia escrever este texto, mas estou sem tempo. Ando trabalhando demais, estudando demais, vivendo de menos. Não tenho tempo mais para ler, escrever, ir ao cinema ou ao teatro. Até dormir está difícil. Você já passou por isso? Claro que já. Todo cidadão contemporâneo sofre, pelo menos em algum momento da vida, do famoso fenômeno da “falta de tempo”. Cada vez temos mais opções de atividades e menos tempo para realizá-las. É triste. Mas não podemos desanimar e passar a viver no piloto automático. Não ter tempo para lazer, cultura e reflexão é muito grave.  Porque é isso que nos torna humanos: nossa capacidade de pensar e sentir. Se apenas dormimos, comemos e trabalhamos mecanicamente, não estamos vivendo, estamos existindo, abrindo mão de uma essência. E não adianta incluir a vida social na lista apenas para constar, como mais uma das obrigações cotidianas. Se você não desenvolve interesses próprios e não tem tempo para administrá-los, a vida fica desprovida de sentido. Daí a preguiça, o tédio, consequências nítidas de um vazio interior, de uma carência essencial. Algo está faltando sim, e lhe garanto que não é o tempo. É energia para aproveitar bem todo tempo que temos.
Tempo é questão de administração. Se não estamos conseguindo realizar nossos principais objetivos e hobbies, algo está errado. Ou estamos sobrecarregados ou gastamos tempo demais em inutilidades. É compreensível até. Em tempos de redes sociais e joguinhos como Angry Birds, a procrastinação é quase inevitável. E não é errado tirar um tempinho para o ócio, para esvaziar a mente e relaxar. O mal está no excesso de atividades vazias, no ócio improdutivo. Por que não ler um bom livro em vez de ficar horas lendo os posts do Facebook? Por que não optar por jogos e passatempos que estimulem o raciocínio em vez daqueles mais bobinhos? Isso é qualidade de vida. Ou você prefere ser uma pessoa robótica, bitolada, escrava da rotina e das exigências sociais? A mudança de pequenos detalhes na rotina pode ser o diferencial para um dia a dia mais produtivo e estimulante.
Portanto, da próxima vez que for usar a desculpa da falta de tempo, pense bem se não é falta de interesse ou de disciplina. E cuidado para que não se torne falta de vida.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A internet virou grande aliada do livro


Jornal Metas - 25/04/14

Com o avanço da informática, houve quem profetizasse o fim do livro "físico" e defendesse que os e-books - livros em arquivos digitais - fossem tomar o seu lugar. Esta transição se vê pouco hoje. Embora o e-book seja mais consumido a cada dia, ele ainda não chega nem perto das vendas dos livros de papel. A verdade é que a internet e o livro acabaram, de certa forma, sendo aliados. Quem gosta de literatura, encontra na rede muitos sites que tratem deste assunto, seja para o comercializar e-books e livros novos ou usados, promover discussões acerca de algum título, buscar por dicas de compra ou ainda descobrir novos autores.

Assim, a internet faz um papel também de estímulo à leitura entre as pessoas que se interessam pelo assunto. Os e-books, embora digitais, não deixam de ser livros e, por isso, são também importantes para cultivar o hábito da leitura e nem sempre quem compra o livro digital abandona de vez o hábito de ler as edições físicas. "Eu acredito que existe espaço para todos. Assim como o computador não substitui totalmente o papel e o CD não substituiu o vinil, o e-book não substituirá o físico. Há prazer em escutar um vinil, assim como há prazer em folhear as páginas de um livro e isso a tecnologia não substitui", opina Caroline Brüning, psicóloga que tem o costume de ler tanto e-books quanto papel. Após adquirir o hábito de comprar e-books, ela não deixou ir às livrarias para saber sobre os lançamentos e comprar títulos que a interessam. Caroline acredita que existem publicações que você não somente baixa na internet, mas faz questão de ter o produto físico.

Confira todas as possibilidades que o mundo virtual abriu para quem é apaixonado por literatura.

E-books

A psicóloga Caroline Brüning elogia praticidade do e-book, que possibilita ter vários livros em um mesmo lugar sem ocupar espaço ou fazer peso. "Gosto da possibilidade de, assim que encontrar algo que não conheço no livro, já procurar mais sobre aquele tema ou palavra. Gosto de ter tudo ao meu alcance da forma mais prática possível e acho que o e-book oferece isso", comenta. Entre as vantagens, está o preço do e-book, que costuma ser menor do que do livro físico, e ainda a facilidade para carregar. Antes, Carolina costumava carregar dois ou três livros com ela, devido ao costume de ler vários volumes ao mesmo tempo. Agora, isso ficou mais fácil. "Os aplicativos também tem funcionalidades: é possível fazer comentários, ler um livro em grupo, fazer marcações e anotações em grupo de forma interativa. Fazer marcações em um e-book é muito mais limpo e organizado do que em um livro físico e, se eu quiser, posso desfazer sublinhamentos e apagar comentários sem afetar a integridade do livro", acrescenta. Entre os maiores sites de compra de e-books estão o Gato Sabido (www.gatosabido.com.br), a Livraria Saraiva (http://www.livrariasaraiva.com.br/livros-digitais/) e a Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br/ebooks).

A rede social dos livros

Quem gosta de ler sobre livros, procurar novos títulos e conversar sobre literatura encontra uma rede social para tratar somente deste assunto: o Skoob. A rede é brasileira e promove a interação entre leitores de todos os cantos do país. No Skoob, a pessoa pode formar sua estante virtual: adiciona-se o livro, que então é classificado em categorias, como "quero ler", "tenho" e "já li". É possível fazer resenhas sobre os grupos, receber recados, interagir em grupos com o mesmo interesse literário ou ainda ter um perfil "Plus", uma ferramenta criada pela rede para permitir a troca de livros entre os usuários. Além disso, o Skoob costuma sortear entre os usuários livros cortesia dados pelas editoras.

Um sebo virtual

Fazer compras em sebo exige um pouco de paciência para se garimpar entre muitos livros antigos até achar o de sua escolha. Para quem não tem tempo ou apenas não quer ir até o sebo, existe o site Estante Virtual, que reúne 1,3 mil sebos e livreiros de 339 cidades do Brasil. Na hora de procurar o livro desejado, o site busca em sebos de todos os cantos do Brasil. "Em sebo online, a facilidade de encontrar o livro que você deseja é maior. Basta fazer a busca e verificar as opções de preço e conservação. Além disso, o sebo online tem bem mais opções de títulos", afirma a jornalista Gabriela Piske. Ela conta que nunca teve problemas com a entrega de livros que comprou no site e os livros vieram em boa qualidade, conforme estava na descrição do site. É preciso ter alguns cuidados na hora da escolha. Gabriela recomenda que a pessoa verifique as informações sobre a conservação do livro e também sobre o vendedor. "Verifique se há depoimentos de quem já comprou, se há bastante opções de livros e acompanhe todo o processo de compra e envio. Se necessário, mantenha contato com o vendedor até tudo dar certo", aconselha.

Blogs

Uma maneira de se manter informado sobre lançamentos e discutir diversos aspectos de livros e estilos literários são os blogs que existem sobre o assunto. Entre eles, estão o Homo Literatus (www.homoliteratus.com), o Literatortura (literatortura.com) e o Literatura de Cabeça (www.litraturadecabeca.com.br). Estes sites costumam fazer resenhas, entrevistas, críticas, podcasts, enfim, abordam diversos aspectos da literatura. Já o Indique um Livro (www.indiqueumlivro.com), é um site apenas de resenhas, em que qualquer pessoa pode mandar a sua indicação. Além disso, algumas editoras também criaram blogs para informar quanto aos seus lançamentos, falar sobre os autores, entre outros assuntos. Este é o caso da Companhia das Letras, que alimenta com frequência seu blog (www.blogdacompanhia.com.br).

Podcasts

Boa parte dos blogs de literatura possui podcasts, programas de áudio em que participantes discutem algum tema relacionado a este assunto. Entre os tantos se destaca o 30:MIN, podcast do blog Homo Literatus que reúne o fundador da página, Vilto Reis, idealizador do blog Literatortura, Gustavo Magnani e a linguista Cecília Garcia. Os assuntos levantados nos posts são interessantes, cheios de informação e tratam de diversos pontos da literatura mundial sempre com humor. Cada podcast tem um nome que informa sobre o assunto a ser discutido. Entre eles, estão "Quebra-quebra das formas literárias", "Os escritores mais barraqueiros da história da literatura", "O grande clássico que eu detestei ler", "Escritores adorados que eu não vejo graça" e "Neve, vodka e literatura russa".

Mais variedade e menores preços

Comprar com um clique e no conforto de casa foi uma das vantagens que a internet trouxe para os consumidores. Dayro Bornhausen, assessor administrativo do Departamento de Cultura e Maestro do Coro Misto Santa Cecília, comenta que compra quase todos os seus livros pela internet. Seus sites preferidos para compras são Submarino, e o das livrarias Saraiva e Cultura. "É mais fácil e a entrega é rápida. Tenho a possibilidade de comparar os preços, procurar promoções e de fazer parcelamento", argumenta. Dayro também compra na Amazon partituras e livros em inglês para o coro, pois dificilmente encontra livros importados de música nas livrarias e sites nacionais. Ele recomenda que a pessoa fique atenta às taxas no momento de comprar livros importados, pois às vezes o livro acabando saindo muito caro devido a elas e passa a não valer mais a pena. Quando for comprar pela internet, preste atenção nos detalhes das informações dos livros. Por exemplo, se a descrição diz "edição condensada", significa que o livro traz um resumo do original e não seu texto integral, e se está descrito como "edição econômica", trata-se de uma edição impressa em papel de qualidade inferior ao livro original, muitas vezes com capa mais mole ou com um design diferente.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Literatura produzida e editada no RS ganha página especial no Facebook






Já está online no Facebook a página Literatura RS, que publica conteúdo próprio e compartilha links e informações sobre a literatura gaúcha e o mercado editorial do Rio Grande do Sul. A iniciativa foi criada pelo jornalista Vitor Diel, assessor de imprensa dedicado ao mercado literário, e pode ser acessada no link www.facebook.com/literaturars.

Na pauta da página, estão lançamentos de escritores e editoras gaúchas; editais de financiamento para projetos literários no Rio Grande do Sul; notícias sobre o mercado editorial, entrevistas exclusivas com escritores, editores, ilustradores e designers de livros; calendário de feiras, eventos e oficinas espalhadas pelo Estado; além da divulgação do trabalho de autores em literatura de ficção, quadrinhos, literatura infantil, pesquisas acadêmicas, poesia, crônica, livros-reportagem e outros gêneros. Autores gaúchos ou residentes no Rio Grande do Sul ainda não publicados também terão espaço, possibilitando a divulgação de novos talentos e sua aproximação com leitores e editores.

A página tem a intenção de concentrar informações sobre o sólido e diversificado mercado literário gaúcho, abordando tudo o que movimenta o livro e a leitura no Estado. Sugestões de pauta podem ser enviadas via inbox ou pelo e-mail vitor.diel@gmail.com.



sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Melhores projetos de leitura recebem prêmios

Revista Gestão Universitária - 18/12/2014



Ana Wanzeler destacou a importância da leitura para o desenvolvimento do Brasil. (Foto de Elisabete Alves)

Os vencedores da sétima edição do Prêmio Vivaleitura representam iniciativas desenvolvidas por bibliotecas, escolas, em espaços de leitura e por promotores de leitura nas cidades de Florianópolis, São Paulo, Colombo (PR) e Caiçara (PB). O prêmio foi entregue na terça-feira, 16, em evento no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília. O vencedor de cada categoria recebeu R$ 25 mil em dinheiro, diploma a troféu.

O Prêmio Vivaleitura é promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, e seu objetivo é reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país.

Com um acervo de 14 mil obras, a Biblioteca Comunitária Barca de Livros, de Florianópolis, ganhou o prêmio. Na sua trajetória, a Barca de Livros realizou 115 encontros com autores e em lançamentos de livros, promoveu 85 saraus literários e recebeu 664 visitas de estudantes de escolas da cidade. A Barca venceu na categoria Bibliotecas Públicas, Comunitárias e Privadas.

A iniciativa da Escola Estadual João Colombo, do município de Colombo (PR), de formalizar uma parceria com a Universidade Federal do Paraná para desenvolver atividades com idosos rendeu a primeira colocação no Vivaleitura de 2014, na categoria Escolas Públicas e Privadas. A experiência Ação Integrada para o Letramento, desenvolvida pela escola, compreende uma série de atividades para idosos tendo por foco a leitura: rodas de poesia, leitura de textos e uso da internet.

A Humanização da saúde através da leitura, projeto do Laboratório de Humanidades da Escola Paulista de Medi cina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), venceu na categoria Práticas Continuadas de Leitura em contextos e espaços diversos desenvolvidos pela sociedade. O grupo de leitura reúne, há oito anos, estudantes dos cursos de saúde, como enfermagem, biomedicina e fonoaudiologia, além de funcionários do laboratório. Nos encontros, eles discutem obras literárias como parte de uma formação profissional humanizada. Em 2009, a experiência foi creditada no programa de pós-graduação da Unifesp.

Na categoria Promotor de Leitura, o projeto Grupo Atitude, por uma cidade leitora, coordenado por Jocelino Tomaz de Lima, da cidade de Caiçara (PB), foi o vencedor. O Atitude conta com 50 voluntários da região do agreste paraibano para mobilizar a comunidade, incentivar a leitura e promover atividades. Do trabalho do grupo aparecem em destaque a formação de três bibliotecas, a criação do projeto Natal Literário e a rádio Atitude.

A Associação Folclórica Tambor de Criola Arte Nossa, de São Luís (MA), recebeu menção honrosa.

Prêmio – O Vivaleitura é promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura e a coordenação é feita pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Apoiam a iniciativa, a Fundação Santillana, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

O prêmio tem como objetivos estimular e fomentar a leitura, a formação cidadã e reconhecer as melhores experiências de promoção de leitura desenvolvidas no país por bibliotecas, escolas, sociedade e indíviduos. Além do prêmio individual de R$ 25 mil, os quatro vencedores recebem diploma e troféu.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Óculos de leitura superfinos acoplados ao smartphone

IDGNOW - 07/01/2015

Você tem 45 anos de idade. Você não consegue mais ler cardápios em restaurantes. Você não consegue ler mais as pequenas letras sem o seu óculos de leitura - e os pares que você possui não estão a sua vista. Este é um problema bem comum que a ThinOptics defende resolver com uma solução prática e sagaz.

Os óculos são tão leves e finos, que eles escorregam diretamente do estojo especial feito para anexar ao case do seu smartphone, para depois se posicionarem sobre o seu nariz com confiança na hora que você realmente precisar ler alguma coisa.

Esse tipo de invenção faz a gente se perguntar "por que ninguém pensou nesta ideia antes?". Bem, na verdade, o óculos da ThinOptics tem sido desenvolvido e testado por alguns anos e passou por numerosos protótipos.

O segredo do design elegante é a composição de seus materiais. O modelo sem armação utiliza uma liga especial de titânio para a ponte do óculos, o que permite firmeza e conforto. É exatamente a ponte dos óculos que garante sua segurança, evitando que o óculos escorregue pelo seu rosto.

O fabricante garante que as lentes são resistentes e à prova de estilhaçamento. Atualmente, o ThinOptics está disponível em duas cores, preto e transparente e em três graus: +1.5, +2.0 e +2.5.

Os estojos especiais são vendidos por US$ 39 e com os óculos já inclusos. Por enquanto, estão disponíveis para iPhone 4 ao iPhone 6 Plus, Samsung Galaxy S4 e S5.

Se você tiver outro modelo de smartphone, você poderá comprar por US$25 um acessório universal, que funciona como uma espécie de adesivo entre o acessório e o seu já existente case de telefone.

(PC World / EUA)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Zuckerberg se impôs o desafio de ler 2 livros por mês


Exame.com - 04/01/2015


São Paulo - Como qualquer outro mortal, Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, adora fazer resoluções de Ano Novo.


A cada mudança no calendário, ele gosta de lançar desafios para si próprio. Em 2011, declarou à revista Fortune que comeria apenas a carne de animais que ele próprio matou. 
Em 2013, ele se propôs a conhecer uma pessoa nova por dia. 

Desta vez, a resolução de Zuckerberg é se tornar um leitor voraz e até criar uma espécie de "clube do livro" na rede social que fundou. A decisão surgiu depois de uma consulta - via Facebook, claro - sobre qual deveria ser o seu próximo desafio.

Em seu perfil no site, ele disse que pretende ler um livro a cada duas semanas durante os próximos 365 dias. O primeiro será "The end of power", de Moisés Naím.

Para incrementar o desafio literário, ele se comprometeu a compartilhar cada novo título que cai em suas mãos, além de convidar outros leitores para participarem da conversa sobre a obra na página "A Year of Books".

Veja a seguir a publicação de Zuckerberg em seu perfil no Facebook:

"Meu desafio para 2015 é ler um livro novo a cada duas semanas - com ênfase em aprender sobre diferentes culturas, credos, histórias e tecnologias.


Obrigado a todas as 50 mil pessoas na nossa comunidade que me deram sugestões para desafios diferentes.


Muitos de vocês propuseram desafios ligados à leitura. Cynthia Greco sugeriu que eu lesse um livro por mês que outra pessoa escolhesse - e conseguiu 1.900 "likes" em sua sugestão. Rachel Brown, Bill Munns, Marlo Kanipe e outros sugeriram que eu lesse a Bíblia. Meu amigo e colega Amin Zoufonoun sugeriu que eu lesse e aprendesse tudo o que pudesse sobre um novo país toda semana.


Eu estou entusiasmado com o meu desafio de leitura. Descobri que ler livros é muito satisfatório intelectualmente. Livros permitem que você explore completamente um assunto e mergulhe de uma forma mais profunda do que outras mídias de hoje. Estou ansioso para levar a minha "dieta de mídia" mais na direção dos livros.


Se você quer participar do meu desafio e ler os mesmos livros que eu leio, eu criei uma página, chamada "A Year of Books", onde eu vou publicar o que estou lendo. Por favor participe das discussões apenas se você realmente leu os livros e tem observações relevantes para acrescentar. O grupo será moderado para manter o foco.


Nosso primeiro livro do ano será "The End of Power", de Moisés Naím. É um livro que explora como o mundo está mudando para dar aos indivíduos mais poder, que tradicionalmente era detido apenas por grandes governos, forças militares e outras organizações. Eu acredito profundamente na tendência em direção a dar mais poder para as pessoas, e estou ansioso para ler esse livro e explorar isso com mais detalhes.


Gostei muito de todas as suas outras sugestões para outros possíveis desafios. Muitos de vocês sugeriram que eu desse dinheiro para ajudar pessoas com necessidades - e Priscilla e eu queremos totalmente continuar a fazer isso pelo nosso trabalho filantrópico. Nós teremos mais a discutir sobre isso em breve. Alguns de vocês sugeriram que eu conhecesse uma pessoa nova por dia. Isso foi na verdade o meu desafio para 2013. Outros sugeriram que eu desse aulas. Eu já fiz isso também, e adoraria fazer novamente e me envolver mais com educação no ano que vem.

Obrigado novamente por todas as sugestões, e estou ansioso para um ano de livros!"

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Livro, vídeo e mais: veja como fazer do TCC uma oportunidade


Terra - 19/12/2014

Para alguns estudantes, o trabalho de conclusão de curso - o temido TCC - se anuncia como um pesadelo. Mas que tal, em vez de passar a faculdade sofrendo por antecipação, tentar transformar seu projeto em uma oportunidade?

Fernando Ventura estudava arte e mídia na Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba. Como muitos alunos vêm fazendo, ele decidiu usar seu último trabalho da faculdade para abrir portas para o mercado depois da formatura.

Para ele, o sucesso veio antes mesmo da apresentação para a banca de avaliação. O trabalho proposto foi a produção de um EP, um videoclipe e um pocket show. Só no primeiro dia após o clipe “Miss me” ser colocado no Youtube, foram 30 mil visualizações. Quando chegou o momento de a universidade avaliar o seu trabalho, o artista já era notícia em vários portais e revistas especializadas, além de ter conquistado um contrato de distribuição.

Hoje, o vídeo já conta com mais de 320 mil exibições. “Depois da faculdade, convidei músicos para montar um projeto que pudesse sair em turnê. A Grandphone Vancouver surgiu da minha concepção como artista, toda a repercussão foi um excelente portfólio para que eu pudesse somar pessoas neste contexto”, conta Ventura. Dois anos depois, a banda já lançou novos clipes e segue viajando pelo Brasil.

Para a coordenadora do curso de jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Denise Paiero, o graduando precisa saber aproveitar a chance. `O TCC deve representar a trajetória do aluno. Fazer só para passar é jogar fora uma grande oportunidade`, acredita. A professora destaca que o trabalho demonstra as capacidades do novo profissional e funciona como um cartão de visitas.

Denise aconselha que o estudante pense o projeto de forma estratégica, direcionado para a área que pretende seguir e que lhe dá prazer. `Começa pela escolha. É preciso pensar em como colher os frutos. Se o estudante que abrir uma empresa, precisa pensar no produto, no público`, avalia. Ela lembra de um grupo de alunas que abriu uma agência de comunicação a partir de um TCC. O negócio começou com uma revista criada para concluir a graduação, uma companhia aérea gostou do trabalho e contratou as formandas.

Assim como pode ser uma oportunidade para o estudante se apresentar ao mercado, o trabalho de conclusão também abre portas para uma carreira acadêmica. Wagner de Alencar fez seu trabalho em conjunto com a colega Bruna Belazi, orientados por Denise. Partindo da realidade de Alencar, que havia morado em Paraisópolis, em São Paulo, escreveram um livro-reportagem, Cidade do Paraíso. A decisão de escrever sobre uma das maiores favelas da região foi tomada em 2009, durante a ocupação feita pela Polícia Militar. O estudante queria mostrar um lado do bairro que normalmente não é apresentado. “A favela é tida como o algoz da sociedade. É muito mais que isso, tem um lado que não é conhecido”, diz. Em 2011, o trabalho de conclusão de curso foi a oportunidade para realizarem o projeto.

O livro foi publicado e rendeu frutos aos jornalistas. Além de prêmios, eles têm participado de eventos e palestras, no Brasil e no exterior. Em 2014, Alencar apresentou o trabalho na Feira do Livro de Buenos Aires, na Argentina. Se o livro abriu as portas do mercado para o jornalista, também auxiliou o jovem na criação do projeto de mestrado, e ele reconhece a importância do TCC para a sua carreira. `Se eu não tivesse levado o trabalho a sério, hoje não estaria colhendo frutos`, afirma.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

As licenças Creative Commons em 2014



By Carlos Pinheiro

Um infográfico da Creative Commons que ilustra o estado atual das conhecidas licenças CC. Em 2014, são já 882 milhões de trabalhos licenciados através do sistema Creative Commons, a maioria deles com licenças de cultura aberta.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Apaixonado por leitura, filho de boias-frias faz livros artesanais

Jornal Dia Dia - 14/11/2014




Luciano Serafim dos Santo é acadêmico do curso de Letras e escritor. Foi para a escola com 9 anos de idade, no interior do Nordeste brasileiro e, para não trabalhar no corte de cana junto com os pais, escolheu estudar. A leitura possibilitou a Luciano Serafim dos Santos conhecer vários lugares e histórias sem sair do lugar, abrindo “outro mundo” em sua vida.

Em Dourados desde 1994, foi com uma professora do ensino médio, em escola pública, que Luciano foi incentivado a confeccionar suas próprias publicações. Segundo ele, a professora reunia os textos dos alunos produzidos durante o ano, montava um livro da disciplina “e quem não se dedicava não entrava no livro. Rosa Decian fazia o aluno ter interesse em produzir seu próprio livro”, conta.

Hoje, Luciano ensina professores a fazerem o mesmo em sala de aula, tema do minicurso oferecido durante a Feira do Livro e da Leitura, que integra a programação da Maratona Cultural promovida pela UFGD, na Unidade 2. “Além disso, essa forma de atuação desperta o aluno para a aula de redação, incentivando a leitura e o estudante a tornar-se escritor”.

Integrante do Grupo Literário Arandu desde 1997, Luciano veicula, desde o ano passado, juntamente com outros autores, o “Arrebol Coletivo”, uma série de publicações confeccionadas artesanalmente, com capa de cartolina colorida, miolo impresso e grampeado. Já foram lançadas cinco edições: ‘Contos Infames’, ‘Nu Silencioso’, ‘Só não disse’, ‘Raiz Transeunte’ e ‘Rabiscos que Sufocam’.

“O livro possui técnicas perenes e foi uma das maiores invenções do homem. A ideia do minicurso foi levar o entendimento desses aspectos de construção e que, no fundo, passam despercebidos ao leitor comum. Hoje já é mais fácil ser um escritor iniciante”, destacou.

O minicurso

O minicurso "Produção de Livros Artesanais: da seleção de textos à festa de autógrafos” abordou a história da escrita desde o tempo do antigo Egito até a invenção do papel e da impressão no oriente e no ocidente. Luciano também apontou a popularização do livro e da leitura no século 19 e o desenvolvimento da imprensa e da literatura.

Depois, o escritor apresentou os trabalhos da Câmara Brasileira do Livro e do Plano Nacional Biblioteca da Escola, criado para promover o acesso à cultura e incentivar a leitura nos alunos e professores, por meio da distribuição de acervos de obras literárias, de pesquisa e referências.

Na segunda parte do minicurso, Luciano ensinou os professores participantes a manusearem o livro artesanal e a produzi-lo, incluindo seus textos, impressão e acabamento.