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Eu
poderia escrever este texto, mas estou sem tempo. Ando trabalhando
demais, estudando demais, vivendo de menos. Não tenho tempo mais para
ler, escrever, ir ao cinema ou ao teatro. Até dormir está difícil. Você
já passou por isso? Claro que já. Todo cidadão contemporâneo sofre, pelo
menos em algum momento da vida, do famoso fenômeno da “falta de tempo”.
Cada vez temos mais opções de atividades e menos tempo para
realizá-las. É triste. Mas não podemos desanimar e passar a viver no
piloto automático. Não ter tempo para lazer, cultura e reflexão é muito
grave. Porque é isso que nos torna humanos: nossa capacidade de pensar e
sentir. Se apenas dormimos, comemos e trabalhamos mecanicamente, não
estamos vivendo, estamos existindo, abrindo mão de uma essência. E não
adianta incluir a vida social na lista apenas para constar, como mais
uma das obrigações cotidianas. Se você não desenvolve interesses
próprios e não tem tempo para administrá-los, a vida fica desprovida de
sentido. Daí a preguiça, o tédio, consequências nítidas de um vazio
interior, de uma carência essencial. Algo está faltando sim, e lhe
garanto que não é o tempo. É energia para aproveitar bem todo tempo que
temos.
Tempo é questão de administração. Se não estamos conseguindo realizar nossos principais objetivos e hobbies, algo está errado. Ou estamos sobrecarregados ou gastamos tempo demais em inutilidades. É compreensível até. Em tempos de redes sociais e joguinhos como Angry Birds, a procrastinação é quase inevitável. E não é errado tirar um tempinho para o ócio, para esvaziar a mente e relaxar. O mal está no excesso de atividades vazias, no ócio improdutivo. Por que não ler um bom livro em vez de ficar horas lendo os posts do Facebook? Por que não optar por jogos e passatempos que estimulem o raciocínio em vez daqueles mais bobinhos? Isso é qualidade de vida. Ou você prefere ser uma pessoa robótica, bitolada, escrava da rotina e das exigências sociais? A mudança de pequenos detalhes na rotina pode ser o diferencial para um dia a dia mais produtivo e estimulante.
Portanto, da próxima vez que for usar a desculpa da falta de tempo, pense bem se não é falta de interesse ou de disciplina. E cuidado para que não se torne falta de vida.
Tempo é questão de administração. Se não estamos conseguindo realizar nossos principais objetivos e hobbies, algo está errado. Ou estamos sobrecarregados ou gastamos tempo demais em inutilidades. É compreensível até. Em tempos de redes sociais e joguinhos como Angry Birds, a procrastinação é quase inevitável. E não é errado tirar um tempinho para o ócio, para esvaziar a mente e relaxar. O mal está no excesso de atividades vazias, no ócio improdutivo. Por que não ler um bom livro em vez de ficar horas lendo os posts do Facebook? Por que não optar por jogos e passatempos que estimulem o raciocínio em vez daqueles mais bobinhos? Isso é qualidade de vida. Ou você prefere ser uma pessoa robótica, bitolada, escrava da rotina e das exigências sociais? A mudança de pequenos detalhes na rotina pode ser o diferencial para um dia a dia mais produtivo e estimulante.
Portanto, da próxima vez que for usar a desculpa da falta de tempo, pense bem se não é falta de interesse ou de disciplina. E cuidado para que não se torne falta de vida.
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