Leia sempre, a leitura transforma.

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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Árvore de Livros floresce e dá frutos com a participação de grandes editoras


Carlo Carrenho - Publishnews - 27/06/2017


O mês de junho se revelou bastante frutífero para a Árvore de Livros, plataforma que oferece livros digitais para escolas no modelo de assinaturas. No início do mês, a empresa subiu cerca de 200 títulos da Editora Gente em seu catálogo, e na semana passada assinou um contrato com o Grupo Editorial Record, a primeira empresa distribuída pela agregadora DLD a entrar na plataforma. Com isto, a Árvore de fortalece seu catálogo de aproximadamente 11 mil títulos oriundos de editoras comerciais, ou seja, sem contar edições independentes e self-publishing. O grupo Record disponibilizará apenas 50 títulos neste primeiro momento, mas ainda assim João Leal, co-fundador e diretor da plataforma, comemora. “Começar com poucos livros é uma ótima maneira de testar a plataforma e iniciar o relacionamento”, explica o empreendedor carioca de 33 anos. “A editora Global começou com apenas 30 livros e hoje temos um ótimo relacionamento que se reflete em agilidade na hora que as escolas pedem um livro que ainda não está em nosso catálogo”, continua.

Atualmente, 180 editoras já marcam presença na plataforma de empréstimos de livros digitais, mas desde o ano passado a empresa passou a dar mais foco na adesão das escolas à plataforma. O resultado é que a Árvore de Livros terminou 2016 com cerca de 50 escolas clientes e planeja terminar este ano com mais de 200 contratos assinados com instituições de ensino para utilização da plataforma em 2018. Este número não inclui sistemas de ensino, os quais têm estado na mira empresa carioca. “Estamos perto de sacramentar dois sistemas de ensino, e faz total sentido trabalharmos com eles porque o sistema resolve o lado do conteúdo didático, mas não do conteúdo de literatura”, afirma João Leal. “E como o objetivo dos sistemas é agregar soluções, faz sentido utilizarem a plataforma da Árvore de Livros para suprir uma necessidade não resolvida por eles”, finaliza.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Registramos a presença na Mostra - Portinari do Brasil


Na segunda-feira os estudantes do ensino médio do IEESF marcaram presença na Mostra Portinari do Brasil que aconteceu durante o mês de junho no Centro de Cultura e Eventos Franklim Bastos de Carvalho em São Francisco de Assis - RS. Através do documentário e das pequenas telas reproduzidas conhecemos um pouco mais sobre a vida e a obra deste pintor brasileiro, do interior paulista, de Brodosqui, conhecido internacionalmente.



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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Portinari do Brasil - Documentário


Nesta semana tivemos a oportunidade de ver a mostra itinerante dos trabalhos realizados por Cândido Portinari, este extraordinário brasileiro que tanto retratou seu povo. 
Para os estudantes que não tiveram a oportunidade de assistir o documentário segue o link abaixo. Faremos trabalhos avaliativos sobre este evento.


Portinari do Brasil - Documentário

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Sem aulas e de graça: assim é a escola de programação mais revolucionária do mundo

Jacobo Pedraza - El País - 22/06/2017


Duas instituições acadêmicas convivem no Boulevard Bessières de Paris, no 17º distrito, limite entre a cidade e os subúrbios. Uma é o Liceu-Colégio Internacional Honoré de Balzac, o maior colégio público da capital francesa: cinco hectares consagrados ao criador de A Comédia Humana, cuja assinatura se vê estampada na grade de entrada do local. A outra se chama 42. Uma escola de programação que a partir do próprio nome já encarna uma mudança em relação à totalidade do sistema educacional francês ou, o que é a mesma coisa, ao conceito de formação que impera há pelo menos três séculos. Para começar, porque não exige nenhum título acadêmico aos seus alunos. E porque é gratuita.

A 42 é uma fundação privada sem fins lucrativos, sustentada principalmente pelo magnata francês da tecnologia Xavier Niel, coproprietário do Le Monde (e dos direitos de My Way de Sinatra) e, além disso, incentivador do que será a maior incubadora do mundo, a também parisiense Station F. O modelo acadêmico foi concebido pelo próprio Niel e por Nicolas Sadirac, fundador e ex-diretor executivo da rede de escolas particulares de código Epitech, de excelente reputação no cenário tecnológico francês, mas com preços a partir dos 7.000 euros (25.800 reais) anuais. Ambos acreditam que a genialidade não surge somente entre os que podem pagar uma instituição desse tipo, e pensam que a universidade pública se asfixia por seu próprio tamanho e falha na hora de proporcionar o salto entre a formação e a empresa. Criaram uma escola que qualquer um “nascido para o código” (o lema da escola) possa ter acesso, em permanente contato com o ambiente empresarial e um com um conceito pedagógico que faz da gamificação sua essência.

A escola surpreende já na entrada. A primeira coisa que o aluno escuta é a própria porta, que o cumprimenta pelo nome: “Bonjour, Gilles”. A recepção tem um móvel para guardar o patinete, o meio de transporte favorito de muitos. Mas o que fascinam são as primeiras amostras da enorme coleção de arte urbana que decora a escola, e que se mistura à perfeição com os alunos e com o espírito desse espaço: mais de 150 pinturas e esculturas subversivas, rebeldes, jovens. “Temos até mesmo um Banksy”, confessa lá mesmo Catherine Madinier, ex-aluna dessa escola fundada em 2013 e membro do corpo docente, que por fim confirma a suspeita que todo bom freak já tinha sobre o nome da escola: “É pelo Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams”. A 42 é – nessa série de rádio, romance e filme – a resposta absurda e confusa que dá um monumental supercomputador à “pergunta definitiva sobre a vida, o universo e tudo”. Até a calculadora do Google conhece essa referência.

Sem aulas, sem professores

Madinier avança até a primeira colmeia de computadores, no térreo do edifício. Uma sala gigante com mais de 300 desktops com a inconfundível maçã da Apple: “Os macs consomem menos energia. Quando se usam mais de 1.000 por dia, a economia é considerável”, diz esta nativa de Nice, de 31 anos, que se define frequentemente como professora, embora saliente que seu papel é mais de tutora ou mediadora. “Não existem professores. Não há aulas. Não há lições ou livros de estudo”. “Isso é uma grande diferença em relação a outras escolas como a Epitech”, destaca David Giron, diretor de estudos da 42, que desempenhou a mesma função na própria Epitech, que acrescenta. “Os professores e as lições não têm sentido hoje em dia. Todo o material está na Internet, e queremos sejam capazes de procurá-lo, classificá-lo e filtrá-lo”.

Os mais de 2.000 alunos da escola deixam de lado o modelo de formação que conheceram em favor de uma educação a partir de uma perspectiva que, na realidade, conhecem muito melhor: a dos vídeogames.

Níveis, títulos e recompensas

Gilles Potte tem vinte anos e está muito distante da imagem normalmente associada ao estudante de engenharia da computação: cobre seu cabelo longo com uma boina, ostenta um piercing na orelha, uma tatuagem nas costas e usa calças corsário e camiseta. Ao seu redor há alunos que escrevem linhas de código em velocidade de cruzeiro, enquanto outros socializam entre vídeos do YouTube e algum fica absorto jogando uma partida. “Podem fazer mais coisas, gostamos que façam mais coisas, mas na maior parte do tempo devem estar programado”, diz Madinier.

Gilles inicia a sessão na intranet da 42. É como carregar uma partida salva de um videogame. No menu principal se pode observar que ele está no nível 2, faltam poucos pontos de experiência para alcançar o 3. “No total, são 21 níveis [não é um número ao acaso, é a metade de 42], a partir do 21º se considera que o aluno está capacitado para sair para o mundo do trabalho”, diz Catherine Madinier. Frequentemente, segundo ela, os alunos conseguem um emprego em tempo integral que os faz deixar a escola antes de completar os três anos, duração média do programa.

A gamificação é aplicada em todos os campos da 42. Gilles ganhou dois títulos, algo como um tratamento oficial (senhor, doutor, excelentíssimo) muito comum no mundo dos videogames, que são dados como recompensa ou punição de acordo com as ações realizadas pelo jogador. “Tenho os títulos de troll e o de altruísta”, proclama o aluno, rindo. O primeiro é por fazer comentários demais e com ânsia de incomodar nos fóruns da escola. O segundo é por ser um grande corretor desinteressado dos exercícios dos colegas. Sim, na 42 os exercícios não são corrigidos pelos tutores, mas pelos próprios alunos: “É uma maneira de aprender com o trabalho dos outros, com suas formas, seus métodos para chegar a uma solução de um problema e com seus erros”, explica Madinier. O erro também é recompensado: o título de errão é assumido com orgulho porque implica em perseverança e desejo de superação de si mesmo.

O progresso nos estudos é observado no gráfico de exercícios, que lembra claramente os diagramas de habilidades aprendidas em videogames como Final Fantasy. O aluno começa no centro de vários círculos concêntricos e seu avanço o leva para a parte externa, prova a prova, escolhendo um ou outro caminho em função da parcela de todo o mundo da informática que mais lhe interesse.

O percurso começa focado no desenvolvimento do ambiente Unix com linguagem de programação C, no final os alunos poderão usar praticamente qualquer linguagem fluentemente. As quatro matérias principais são Unix, algoritmos, gráficos e web. Aos poucos vãos e especializando: celular, cibersegurança, hardware, design, videogames. “Não chegam a completar todos os exercícios de todos os caminhos, isso é quase impossível. Pense que existem trabalhos tão complexos como criar seu próprio sistema operacional ou o motor de um vídeo game online do zero”, revela Catherine Madinier. “Eu ainda não decidi. Estou entre design, vídeo games, ou inteligência artificial”, diz Gilles, fã de fotografia e edição gráfica.

O programa de estudos é elaborado e atualizado constantemente pela equipe docente, formada por cerca de 15 tutores dirigidos por David Giron. Há exercícios de todo tipo: elaborar periféricos para substituir o mouse do computador, dar forma a um videogame de tiros em primeira pessoa, criar um aplicativo de calendário que depois o próprio aluno utilizará ou pequenas ferramentas para o site da 42. Cada prática é avaliada pelos colegas e os resultados podem ser verificados e alterados a partir da intranet da escola.

Se um estudante é reprovado ou aprovado (mas não está satisfeito com seu desempenho) pode repetir o exercício quantas vezes quiser. “A escola fica aberta todos os dias do ano, 24 horas por dia, de modo que os alunos chegam a passar mais de 90 horas por semana nela”, diz Giron. Ser aprovado com boas notas ou com especial esmero em alguns pontos dá direito a medalhas e recompensas, um sistema amplamente desenvolvido em qualquer vídeo game da plataforma online Steam.

“As recompensas podem ser trocadas por produtos do refeitório ou, por exemplo, por banhos na Jacuzzi”, diz Madinier enquanto continua mostrando as instalações da 42. O refeitório e a varanda estão inusualmente cheios por causa do sol. É possível perceber estéticas e padrões: geeks que poderiam muito bem ser membros de qualquer equipe profissional de esports, alguns com roupas escuras e estética mangá, e outros com calças jeans largas e tênis de skate. Todos coexistem, se misturam e desfrutam da música, desta vez um rap francês, o gênero favorito do banlieue (subúrbio).

A piscina

Ao lado do refeitório fica a piscina. Não há piscina ou água. É uma enorme sala onde podem ser vistas malas, pessoas deitadas, gente descansando em colchões infláveis e sacos de dormir. A piscina é o nome do espaço e da época que definem se um aluno tem ou não futuro na 42. Quase um mês de intensidade máxima que representa o único veículo para ser admitido na escola.

Chega-se à piscina depois de duas provas online, dois jogos que, além disso, não são os mesmos para todos. Um dura 10 minutos e é um exercício de memória. O outro dura mais de duas horas e testa a capacidade lógica do candidato. Começam sendo simples, mas à medida que os níveis são concluídos tornam-se mais e mais complicados. Com eles é feita a seleção dos pretendentes que terão acesso à piscina: de cerca de 50.000, apenas 3.000 sobrevivem.

“Para a inscrição só pedimos nome, sobrenome e data de nascimento. Não queremos saber de mais nada”, afirma Madinier. “Nem o que estudaram. Ou de onde vêm. Ou se são pobres ou ricos”. Chegam à 42 muitos candidatos de classe baixa, dos subúrbios das cidades ou pessoas sem recursos de outros países, que dificilmente poderiam entrar em qualquer outra escola de programação. Durante o mês de provas, nas quais os alunos passam uma média de 15 horas por dia trabalhando, são autorizados a se alojar nas instalações da escola (no recinto da piscina), usar os chuveiros e os vestiários e comer no refeitório, com preços muito menores que os de estabelecimentos próximos e ainda mais baratos quando comparados aos do centro de Paris.

As provas terminam a cada dia exatamente às 23h42. Seu foco é o desenvolvimento de habilidades em linguagem C, um pilar básico para adaptar os conceitos e a mentalidade ao mundo da programação. “Muitos pré-inscritos chegam sem saber programar. Eu mesma vim do setor de negócios e não tinha a menor ideia”, revela Madinier. Gilles vem do mundo da restauração: “Eu me matriculei num curso técnico de hotelaria perto daqui, no 18º distrito, mas esse futuro não me convenceu. Descobri que era isso que eu gostava, então eu decidi tentar”, lembra o aluno parisiense, que também não sabia muito de código antes de entrar, apesar de reconhecer que se preparou antes da piscina.

Os exercícios da piscina são corrigidos entre os próprios alunos, que vão aprendendo com isso, e também por uma inteligência artificial conhecida como moedora. Nessa altura, são incentivados a trabalhar em conjunto e a ajudar uns aos outros “algo que em outros lugares significa fazer trapaça e que nós pensamos que é essencial”, argumenta David Giron. No fim da primeira semana de cada processo seletivo mais de uma centena de candidatos (entre 800 e 1.000 para cada uma das três piscinas anuais, que são realizadas no verão) terá desistido. “É um processo muito difícil e a maneira de encará-lo também é importante para nós. As notas são uma indicação, mas no final os selecionados são escolhidos pelo corpo docente para além dos seus resultados. O critério varia e o número de admitidos, também”, afirma Madinier. A 42 não costuma aceitar alunos menores de 18 anos ou maiores de 30: não quer que deixem o ensino médio para entrar em um processo muito difícil de aprendizagem porque perderiam muitas oportunidades de futuro, e tampouco acreditam que aqueles que já passaram dos trinta possam absorver a quantidade de conceitos que precisam assimilar. A intenção também é ter um corpo discente coeso.

A escola estima que 40% dos alunos não têm o ensino médio completo. Uma porcentagem um pouco menor vem de meios desfavorecidos. Cerca de 20% vêm de fora da França. Poderia ser um ambiente complicado, mas é completamente o oposto. “Eu estou aqui faz pouco tempo, mas desde o início você percebe que este é o seu lugar. Na piscina todos ajudamos uns aos outros e agora continua sendo assim. Não importa de onde você vem. Somos todos amigos”, diz Gilles.

Como diretor de estudos, David Giron viveu histórias que destacam as oportunidades que a escola deu para muitos alunos: “Poderia mencionar um ex-pequeno traficante de drogas que veio para cá depois de escapar por pouco da cadeia e hoje dirige sua própria empresa e contrata nossos alunos. Ou um montador da ópera que não via sentido na vida e hoje é feliz como desenvolvedor de aplicativos para celular. Ou até mesmo um doutor em filosofia italiano que agora é diretor de tecnologia de uma grande empresa”. “A melhor coisa de trabalhar aqui é ver florescer alguns. Sua mudança dentro da 42 ao encontrar um lugar e colegas com os que se sentem realmente bem e envolvidos. Muitos encontram aqui pela primeira vez uma motivação, um modo de vida e uma oportunidade única “ diz sorrindo Catherine Madinier, que cumprimenta muitos alunos com dois beijos.

Trabalho

Os que foram aprovados também podem comer no refeitório e até mesmo trabalhar nele. Também podem ser remunerados com dinheiro para uso interno por fazer visitas guiadas para os turistas. Podem descansar, mas ao contrário dos candidatos, não estão autorizados a dormir nas instalações: em troca, a escola oferece alojamentos baratos e os apoia para obter empréstimos.

No primeiro andar da 42 fica a segunda colmeia de computadores, conhecida como Terra Média. Outros 300 computadores, onde o ambiente de trabalho é mais profissional. “Temos um fórum onde colocamos ofertas de emprego que chegam a nós”, diz Madinier. Estágios, contratos por tarefa, por tempo indeterminado ou até para cargos de diretor e tecnologia em algumas das startups do poderoso ecossistema parisiense. O centro é muito bem relacionado graças ao apoio de Xavier Niel e ao prestígio que adquiriu desde sua criação. É comum que os alunos colaborem com escolas de design e de negócios, muitas vezes através de hackathones: maratonas de programação para concluir um projeto específico. Muitos dos trabalhos que aparecem no fórum não requerem estar fisicamente presente, por isso chegam anúncios de qualquer lugar do planeta.

Quando eles saem da escola, os alunos têm um amplo leque de opções: “Não levam mais de dois meses para encontrar um emprego. Muitos gostam de cibersegurança, também de videogames e do campo dos gráficos, que agora está tendo muito desenvolvimento com a realidade virtual”, exemplifica Madinier. “Alguns alunos vão para startups, enquanto outros preferem as grandes empresas. Alguns decidem fundar suas próprias empresas e outros vão para o GAFA [acrônimo de Google, Apple, Facebook e Amazon]” explica David Giron.

Existe um elemento em que a 42 se parece com qualquer outra escola de programação: a ausência de mulheres. Catherine Madinier é uma exceção, pois elas representam apenas 8% do corpo discente. “Há muuuuito trabalho a fazer”, admite. Giron insiste que o problema vem de antes, uma vez que o percentual é semelhante ao das mulheres que se candidatam às provas de ingresso: “É uma coisa cultural. A indústria dos videogames, com as personagens femininas que cria, tem muito a ver com isso”. A mentalidade e o espírito divertido da escola fazem dela talvez algo mais atraente, mas em um setor, o do entretenimento eletrônico, em que as mulheres também foram sempre uma minoria muitas vezes esquecida. A 42 não tem quotas de qualquer espécie e se recusa a estabelecer um percentual mínimo de mulheres.

Agora em Silicon Valley
A 42 é o sonho de Xavier Niel, que aos 49 anos é a nona fortuna da França, com cerca de 10 bilhões de dólares, segundo a Forbes. Ele contribuiu com mais de 70 milhões na fundação da 42 para comprar o prédio da escola e mantê-la nos primeiros 10 anos de vida, à razão de cerca de 7 milhões de euros por ano. Niel é um pioneiro que criou uma das primeiras empresas francesas de Internet quanto tinha 19 anos. Alguns dos alunos da escola foram trabalhar em suas empresas, entre elas a Free, a segunda maior fornecedora de serviços de rede do país, e a terceira operadora de telefonia celular. Na incubadora de startups Station F, investiu mais de 100 milhões de euros com o objetivo de continuar impulsionando a criação de empresas de tecnologia em Paris.

Em 2016 Niel decidiu levar o modelo de sua escola ao Silicon Valley, o epicentro da inovação tecnológica, com a abertura de uma sede em Fremont, na Baía de San Francisco, na qual também investiu 100 milhões para garantir sua viabilidade para a próxima década. Ele tem o apoio dos fundadores de empresas tão importantes no mundo da tecnologia como Snapchat, Periscope, Nest Labs, Slack ou a conhecida incubadora YCombinator. Lá, Niel levantou um campus de quase 20.000 metros quadrados com um edifício de dormitórios para 300 alunos, oferecidos gratuitamente aos nascidos para o código que têm menos recursos.

Fonte: Blog do Galeno

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Inteligência artificial identifica autoria de obras literárias


Jornal da USP - 18/05/2017


Com uma taxa de 88,7% de acerto, a autoria de 71 obras literárias foi identificada por um sistema de inteligência artificial desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. No total, o sistema avaliou 80 livros (em inglês) escritos por oito autores, como Charles Dickens, entre outros. O conceito do sistema é baseado em duas metodologias de física estatística: redes complexas e a análise de séries temporais.

As redes complexas têm auxiliado cientistas que trabalham com aprendizado de máquina – que consiste em treinar um sistema computacional a partir de dados, que podem ser de imagens, vídeos e textos, para identificar padrões; no caso do trabalho em questão, as redes complexas têm características não triviais em sua topologia. Já a segunda metodologia ajuda a entender fenômenos e sistemas cuja variação ao longo do tempo não pode ser prevista com modelos simples. Hoje, a análise de séries temporais é bastante útil no sistema financeiro, permitindo, por exemplo, prever a evolução de taxas de câmbio e ações de empresas nas bolsas de valores.

O sistema inteligente realiza vários passos. Cada livro é dividido em parcelas cujas redes de co-ocorrência tenham o mesmo número de palavras, transformando-se assim em uma série de redes. Em uma rede de co-ocorrência, as palavras de um texto são os nós, e cada vez que duas palavras aparecem juntas, uma aresta (ou seja, um link) é estabelecida entre elas. Se essas palavras co-ocorrentes se repetem, aumenta-se o peso das arestas. De cada rede extraem-se medidas de sua topologia. Tais medidas denotam, por exemplo, qual é o padrão de conexão na rede, se há nós muito mais conectados que outros, ou se os nós mais conectados se relacionam com aqueles que têm poucas conexões.

A série temporal é então formada pelas métricas de cada rede (parcela do texto) até o fim do livro analisado. Através das séries temporais relacionadas a esse trabalho, observou-se que há um padrão característico para cada autor, ou seja, as estruturas textuais dos escritores se assemelham às suas digitais. Isso foi aprendido pelo sistema inteligente a partir de algoritmos de aprendizado de máquina – a máquina acertou quais eram os autores de 71 livros analisados, a partir do algoritmo de melhor desempenho.

Autoria textual

“As características de um texto se revelam na maneira como o texto é estruturado”, explica o coordenador da pesquisa, professor Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do IFSC. Segundo ele, o ato de dividir os livros em redes que evoluem no tempo – ao “ler” cada livro – é a principal inovação desse trabalho, pois em outros estudos encontrados na literatura sobre sistemas inteligentes para verificação de autoria textual, cada texto avaliado geralmente corresponde a uma única grande rede de co-ocorrência. Com a divisão dos trechos foi possível incluir metodologias de física estatística de séries temporais, melhorando a capacidade de análise.

Esse sistema “inteligente” poderá ser utilizado, por exemplo, na verificação de eventuais plágios e de qualidade de texto, independentemente do tamanho do conteúdo a ser analisado. O docente do IFSC afirma ainda que o objetivo final desse tipo de pesquisa é ensinar o computador a interpretar texto.

Mas será que os sistemas computacionais poderão compreender um texto? A resposta de Novais para essa pergunta é positiva, já que nos últimos anos tem havido um enorme progresso nessa área de estudo. Aliás, já se sabe que uma máquina pode, por exemplo, aprender a reconhecer objetos tal como uma criança faz – através de exemplos e, portanto, a partir de padrões! Com o aumento na capacidade de memória e processamento das máquinas, consegue-se antever que tarefas ainda mais complexas possam ser executadas.



A figura exemplifica uma rede de co-ocorrência de palavras extraídas do livro A Tale of Two Cities (Um Conto de Duas Cidades), de Charles Dickens – Imagem: Divulgação IFSC



Para ter uma máquina que, além de identificar autoria, compreenda o que está escrito em um texto, é preciso treiná-la com o maior número possível de exemplos. Atualmente, o sucesso desse tipo de estratégia é ilustrado pela considerável melhora nos tradutores automáticos, que agora já introduzem aprendizado de máquina. Os projetos do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional, do qual Novais é membro fundador, em parceria com o Grupo de Computação Interdisciplinar do IFSC da USP, visam a desenvolver métodos e criar conceitos inovadores que também possam ser usados em grandes volumes de dados (o que se chama de Big Data).

“Podemos prever que o trabalho que estamos discutindo sirva de inspiração para projetos nos quais grandes volumes de dados serão processados e que, provavelmente, terão desempenho superior ao que tivemos”, diz o docente. Neste ano, um artigo descrevendo a citada pesquisa foi publicado na revista PLOS ONE, podendo ser acessado na íntegra aqui.

(Rui Sintra, da Assessoria de Comunicação do IFSC)

Fonte: Blog do Galeno

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Jornalista de Ribeirão conta histórias de vidas transformadas pela leitura

Lucas Mercês - www.jornalismounaerp.com.br

Como transformar a vida de uma pessoa? Essa pergunta parece ser complexa, mas o jornalista e escritor Galeno Amorim achou a resposta em algo antigo e simples: os livros. Na 17ª edição da Feira do Livro, ele apresentou sua nova obra lançada, apenas na plataforma digital.

Galeno é escritor e jornalista, já trabalhou na Rede Globo, no Estado de S. Paulo e no Jornal da Tarde, entre outros. Na tarde de terça-feira (6), ele palestrou sobre seu 18º livro, “Histórias de Gente Que Lê”. A obra é diferente das demais, pois conta 37 relatos de pessoas que tiveram suas vidas transformadas por conta dos livros e da leitura.

“Eu sempre coletei essas histórias, tenho um trabalho de divulgação de tentar mostrar que os livros têm um papel transformador na vida das pessoas”, diz Galeno.

Apesar de inúmeras pessoas falarem que é mais importante ler sobre política ou assuntos atuais, não existe um tipo de livro exato para mudar a sua vida, o importante é dar o pontapé inicial, e deixar a leitura levá-lo para outro mundo e transformar sua história. Quando perguntado sobre que tipo de livro tem esse poder , Galeno afirma que “qualquer livro, desde que atenda e faça parte daquele momento histórico que a pessoa está vivenciando”.

O Brasil não é um país onde as pessoas leem tanto assim, o incentivo também não é muito grande, porém, talvez o maior estímulo seja o famoso “boca a boca”. Segundo Galeno 45% de todos os livros lidos no Brasil são lidos por que alguém deu dica.

Se você gosta de ler ou quer começar agora a ter a sua vida transformada por conta da leitura, “Histórias de Gente Que Lê” pode ser achado em grandes livrarias online. Vale lembrar que o livro foi lançado apenas no formato ebook.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Cronograma de Trabalhos - Junho

Turmas 200

- 2º livro-  apresentação de 26 a 28 de junho 

- Finalização do Jornal das Turmas  200 NEWS e envio ´para a impressão até 22/6

Turmas 301 e 302

- 2º livro-  apresentação de 26 a 28 de junho

- Finalização dos Poemas utilizando fragmentos de imagens - envio  por e-mail até 23/6 ou entregue para impressão


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Doação de Livros

Agradecemos ao casal Irineu Pasini e Neli Martins e a professora Romilda Salbego a doação de livros para a Biblioteca do Instituto Estadual de Educação Salgado Filho e ao casal Cláudio e Maria Alice Manara que fizeram com que os livros chegasses até a escola.


A campanha segue ao longo do ano letivo. Colabore!

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Ebook Gratuito O Doido e a Morte

by  Carlos Pinheiro
capa
Título: O Doido e a Morte

Autor: Raul Brandão

Edição: Agrupamento de Escolas Leal da Câmara

Ficheiro: ePub

Coleção: Clássicos da Literatura

1.ª edição: junho de 2017

Editado em 1923 e estreado no Teatro Politeama, a 1 de Março de 1926, numa «récita única» a favor dos vendedores de jornais, O Doido e a Morte, elogiado por José Régio e Miguel Torga é, porventura, a melhor obra de Raul Brandão e reveste-se de enorme relevo no panorama teatral português, à época dominado pela baixa comédia, pelo drama popular, a Opereta e a Revista e também pelos subprodutos do Teatro Francês. A acção de O Doido e a Morte desenvolve-se num contexto marcado pela degradação da vida social e política da República.


Fonte: Ler ebooks

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Semana do Meio Ambiente

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Ação da turma 303 coordenada pela Professora Romilda Salbego do  IEESF na Semana do Meio Ambiente. As mudas de ipê roxo e amarelo foram coletadas no meu quintal e embaladas para serem doadas. Fiquei muito feliz porque sei da importância desta ação e de ter salvado esta mudinhas que tornar-se-ão belas árvores. 

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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Tenho monstros na barriga












A história de Tonia Casarin ajudou-me a trabalhar os sentimentos como tristeza, alegria, medo, coragem, raiva, ciúme com esta turma de pré-escola da professora Catiani Cortese da Emei Lucinda Chimelo em São Francisco de Assis. Na sequência trabalhamos o Exercício de Cura através das vogais da medicina chinesa que trabalha estes diversos sentimentos.
Nosso 2 de junho foi assim:






































Gratidão pelo convite e por poder desenvolver este trabalho.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

PhD em Harvard, brasileira supera fome e preconceito e soma 56 prêmios na carreira

Eduardo Carneiro - UOL - 23/05/2017

Estudo e leitura levaram Joana D’Arc Félix de Souza a ser PhD em química pela renomada Universidade de Harvard.

“Toda mulher dá a sua vida pelo que ela acredita”. A frase é atribuída à Joana D’Arc, a famosa heroína francesa que viveu no século XV, mas pode muito bem ser usada para resumir a história de uma brasileira que tem o mesmo nome mais de 500 anos depois.

Joana D’Arc Félix de Souza, 53 anos, superou a falta de estrutura, a fome e o preconceito para se tornar cientista, PhD em química pela renomada Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. Hoje, ela soma 56 prêmios na carreira, com destaque para a eleição de ‘Pesquisadora do Ano’ no Kurt Politizer de Tecnologia de 2014, concedido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abquim).

Desde 2008, ela também é professora da Escola Técnica Estadual (ETEC) Prof. Carmelino Corrêa Júnior, mais conhecida como Escola Agrícola de Franca, cidade do interior de São Paulo, e molda novas gerações a seguirem sua trajetória inspiradora.

Trajetória que começou na própria Franca: filha de uma empregada doméstica e de um profissional de curtume (operação de processamento do couro cru que tem por finalidade deixá-lo utilizável para a indústria e o atacado), Joana mostrou desde cedo que tinha aptidão para o conhecimento.

“Eu era a caçula de três irmãos, tinha certa diferença de idade, então minha mãe me levava com ela para o trabalho. Ela aproveitou que tinham jornais na casa da patroa e me ensinou a ler, para eu ficar mais quieta. Tinha quatro anos e ficava o dia todo lendo”, conta ela ao UOL.

“Um dia, a diretora da escola Sesi foi visitar a dona da casa e perguntou se eu estava vendo as fotos do jornal. Respondi que estava lendo. Ela se surpreendeu, me pediu para ler um pedaço e eu li perfeitamente. Coincidentemente, era começo de fevereiro e ela sugeriu que eu fosse uns dias na escola. Se eu conseguisse acompanhar, a vaga seria minha. Deu certo e com 14 anos eu já terminava o ensino médio”.

O mesmo curtume que deu ao pai casa (a família vivia numa pequena moradia oferecida pelo patrão) e trabalho por 40 anos acabou influenciando a jovem Joana na hora de escolher uma faculdade. Contando com a ajuda de uma conhecida, ela decidiu prestar vestibular em química, pois estava acostumada a ver profissionais da área atuando no trabalho com o couro.

“Uma professora tinha um filho que fez cursinho e pedi o material para ela. Meu pai e minha mãe não tinham estudo, mas me incentivavam. Eles tinham consciência de que eu só cresceria através de estudos. Passei a estudar noite e dia até entrar na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)”, relembra a pesquisadora, que não se deixou abalar pelo preconceito que sofreu até o tão sonhado diploma.

“As cidades de interior têm aquela coisa de sobrenome: se você tem, pode ser alguém, se não tem, não pode. Sempre enfrentei preconceito. Na minha segunda escola, mesmo sendo estadual, tinha aquela coisa de classe para os ricos, classe para os pobres, com tratamentos diferentes. Em Campinas, fora da universidade, também senti um pouco. Infelizmente, o Brasil ainda é um país racista. Pode estar um pouco mais escondido, mas isso ainda existe. Mas não usei isso como obstáculo, e sim como uma arma para subir na vida”.

A vida acadêmica

Joana, como previa, passou muita dificuldade em Campinas, a mais de 300 km de sua cidade natal. O dinheiro que recebia do pai e do patrão dele permitia que ela pagasse somente o pensionato onde morava, as passagens de ônibus e o almoço na universidade.

“Às vezes pegava um pãozinho no bandejão da universidade e levava para eu comer em casa à noite. Sentia fome, contava as horas para o almoço (risos). No final de semana também era complicado. Mas nunca desisti. Isso chegou a passar pela minha cabeça, mas não desisti. Fazer isso seria jogar tudo que tinha conquistado até ali no lixo”, afirma.

Sua situação só melhorou a partir do segundo semestre, quando começou a iniciação científica e teve o auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “Quando recebi a primeira bolsa, corri para a padaria e gastei uns 50 reais em doces para matar a vontade”, ri.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Sindicato dos Escritores fala sobre importância do incentivo à leitura


Abrelivros - 26/05/2017



Estimular a leitura desde a infância é um dos importantes papéis a serem exercidos pelos pais. A opinião é da escritora Gacy Simas, diretora do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal e entrevistada do programa Educação no Ar exibido na ultima quinta-feira, 25, pela TV MEC.

Para Gacy, que também é formada em filosofia, a leitura deve ser incorporada às atividades normais do cotidiano.

“Se você está fazendo uma faculdade, no material que é obrigado a ler, estando perto do seu filho pequeno, leia numa entonação diferente, e a criança vai olhar e se perguntar: ‘Por que meu pai está lendo assim?’ Isso vai despertar a curiosidade”, sugere. “A gente separa um tempo para ir nadar ou ir à academia e, quando chega em casa, não tem disposição para ler um livro com o filho?”

Gacy diz acompanhar, com entusiasmo, o surgimento de novos escritores. Entre estes, destaca que os autores mirins, como alguns revelados na última Feira do Livro de Brasília, em julho de 2016, vêm se integrando aos estreantes na literatura. “Recebemos crianças de escolas públicas que já estavam no segundo livro [publicado]”, comenta. “Temos desde os pequenos até pessoas com 70 anos escrevendo o seu primeiro livro. Então, não existe uma faixa etária [específica].”
O surgimento desses novos autores, de acordo com a avaliação da escritora, também repercute em uma juventude mais centrada na leitura – o que ela atribui ao ambiente escolar. “Em Brasília, notamos que os adolescentes são mais incentivados pelos professores. As escolas estão trabalhando sempre para elevar esse número de leitores. Com incentivos como participação em feiras, bienais, salões de livro, o número de leitores, com certeza cresce.”
Mercado – Dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) registram aumento de 28% nas vendas do gênero literatura infantil entre os anos de 2015 e 2016 – período durante o qual, paradoxalmente, foi constatada uma queda de 9,7% nas vendas gerais de livros. Para a escritora, é importante valorizar o dado referente ao segmento infantil: “O mercado está crescendo bastante, e com isso há uma variedade grande. Quem ganha é a população”.

Com 21 títulos publicados em português e espanhol, Gacy, defensora do mercado impresso da leitura, afirma que os livros em papel sempre terão o seu lugar nas prateleiras. Reconhece, porém, a força do mundo digital, que avalia como importante instrumento auxiliar: “Nós, educadores e pais, devemos fazer com que as tecnologias sejam aliadas, porque elas fazem parte da nossa época. Não se pode abafar nem tolher. Mas devemos regular. Existe a necessidade de usar essa tecnologia para uma coisa mais construtiva, para [estimular] a criatividade”.

A dica, acentua a educadora, é buscar blogues ou até mesmo criar algum, como espaço para exercitar a escrita. Na avaliação de Gacy, este é um novo universo que permite tanto às crianças e jovens quanto aos mais velhos o exercício livre da crítica literária, da escrita e do compartilhamento de experiências e estudos.

Fonte:
Blog do Galeno