Leia sempre, a leitura transforma.

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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Especialista do MIT sugere estratégias contra ‘passividade’ de alunos

G1 - 18/09/2017



Jennifer Groff, pesquisadora-assistente do Laboratório de Mídias da universidade americana, defende ensino mais baseado em habilidades e competências do que em disciplinas tradicionais.

Disciplinas de pouca aplicação prática e ensino de conteúdo distante do contexto real são prejudiciais aos alunos por ensiná-los a pensar de um modo linear, que não os prepara para o mundo. É o que diz a especialista americana em educação Jennifer Groff, pesquisadora-assistente do Laboratório de Mídias (Media Lab) do MIT (sigla em inglês para o Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Groff é autora de estudos sobre ensino personalizado, inovações em sistemas de aprendizagem e uso de jogos e tecnologias em sala de aula.

Em entrevista à BBC Brasil em São Paulo, onde atuará como diretora pedagógica da escola Lumiar, Groff faz coro ao crescente número de especialistas internacionais que defendem um ensino mais baseado em habilidades e competências do que em disciplinas tradicionais.

Ela também defende que a mudança na base curricular brasileira (documento do Ministério da Educação atualmente em fase de consulta pública) é uma oportunidade para dar flexibilidade para que professores possam adotar jogos, brincadeiras e projetos em sala de aula.

A seguir, os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil – Uma das áreas que você estuda é aprendizagem por jogos. O que, na sua experiência, tem funcionado ou não em termos de jogos em sala de aula?

Jennifer Groff – Em nosso laboratório, buscamos jogos que envolvam (o aluno) em experiências e permitam a imersão em um conceito – em vez de um jogo que simplesmente o instrua a fazer uma tarefa.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Plataforma encontra professores on-line e se destaca

TecheNet

Plataforma Preply chegou há pouco tempo e já conquistou o público brasileiro, com mais de 1.000 aulas para brasileiros. Confira!

Aprender um novo idioma nunca foi uma tarefa fácil, mas até pouco tempo atrás o grande problema para quem queria estudar idiomas era a acessibilidade. Com a chegada da internet essa barreira foi quebrada e, hoje, não existem fronteiras para quem quer atingir a fluência no inglês ou no espanhol, bem como dedicar-se a alguma matéria escolar ou aprender um novo instrumento musical. Através da plataforma Preply é possível ensinar e aprender com apenas alguns cliques. O que antes só era transmitido através das instituições de ensino e exigia tempo de deslocamento e esforço, hoje pode ser feito de sua própria casa. A Preply tornou o ensino de idiomas e matérias muito mais democrático e qualquer aluno tem a chance de estudar, de forma presencial ou on-line, através de aulas individuais.

Como funciona a plataforma?

Para começar a ter aulas você só precisa acessar o site da Preply e digitar o tema preferível, como por exemplo “matemática” ou “inglês”. Em seguida, o aluno deve escolher seu professor e enviar-lhe uma solicitação para agendar as aulas. Os valores podem variar de acordo com o professor, partindo de 5 dólares. Através dos filtros de busca você pode pesquisar por professores em sua região ou por matéria, especialização e preço por hora. Como temos milhares de professores não só do Brasil, mas de todo o mundo, o aluno tem uma grande variedade de opções à sua disposição e pode trocar de tutor a qualquer momento, caso não se sinta satisfeito com as aulas. Veja abaixo outras vantagens em apostar na Preply.

Aulas presenciais

As aulas presenciais também são destaque na Preply e o aluno, além de ter uma grande variedade de opções, pode ter a garantia de um bom investimento. O contato humano e a interação com o professor nas aulas torna o conteúdo mais dinâmico, o que ajuda a motivar o aluno e aumentar sua concentração. O método clássico de ensino também é vantajoso na Preply e o número de professores é grande. Seja qual for o seu perfil de aluno, a plataforma pode ajudá-lo a chegar lá.

E as aulas on-line?


As vantagens das aulas via Skype são inúmeras, desde a redução dos custos ou a economia de tempo e dinheiro com transporte até a possibilidade de estudar sem qualquer compromisso ou preocupação com horários e mensalidades. Com a Preply você terá praticidade e comodidade em seus estudos. Não importa se você mora no Brasil e quer ter aulas com um professor de inglês americano ou australiano, por exemplo. Você pode estudar em casa ou em cafeterias, no trabalho, durante suas viagens ou mesmo em hotéis. As aulas podem ser dadas com a ajuda de um smartphone, tablet ou computador que tenha conexão com a internet e Skype. O material deve ser acordado com o professor responsável.

Para mais informações, acesse o link https://preply.com/pt/.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

20 anos de Harry Potter: como a série mudou a literatura

Aline Pereira - Canal Tech - 26/06/2017


Dia 26 de junho de 1997, a autora J.K. Rowling, através da editora britânica Bloomsbury, apresentava ao mundo Harry Potter e a Pedra Filosofal. Na época, o que ninguém sabia era que esse seria apenas o início de um fenômeno mundial. Hoje, 20 anos, sete livros, oito filmes e uma peça de teatro depois, Harry Potter já vendeu mais de 450 milhões de exemplares em todo o mundo, foi traduzido para 79 idiomas e continua sendo um enorme sucesso entre crianças, adolescentes e adultos que ainda são fascinados pelo mundo da magia.

Se você nunca leu Harry Potter, certamente já viu algum filme ou pelo menos já ouviu falar nesse tal menino bruxo. Mas por que ele se tornou esse sucesso mundial e, mesmo após vinte anos, as pessoas ainda falam nele? Harry era um órfão que vivia uma vida infeliz ao lado dos seus tios trouxas, que o maltratavam e reprimiam qualquer demonstração de magia que ele apresentava. Ao completar 11 anos, ele descobriu que era um bruxo e foi selecionado para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde conheceu seus melhores amigos, Rony e Hermione, aprendeu a jogar Quadribol, viveu diversas aventuras, cresceu e aprendeu inúmeros feitiços até o dia da fatídica batalha contra Voldemort, o maior bruxo das trevas de todos os tempos. Certo? Sim, foi isso que aconteceu. Mas Harry Potter não se trata apenas disso.

Por trás desse enorme sucesso estão, na verdade, todas as lições que J.K. Rowling conseguiu debater sutilmente ao longo dos sete livros que escreveu. Harry Potter está longe de ser uma historinha para crianças que fala apenas sobre bruxos adolescentes que vivem quebrando o regulamento da escola para se envolverem em uma aventura. Harry Potter ensina importantes valores sobre amor, amizade, família, amadurecimento, bullying, respeito ao próximo, tolerância diante do que é diferente, conquistas, perdas, política e poder. Além de poder ser lida facilmente por crianças e adolescentes, essa é uma história inteligente, intrigante e recheada de ensinamentos para os adultos.

A vitrine virtual UmSóLugar fez um levantamento com alguns números e curiosidades sobre a saga. De acordo com o material disponibilizado, podemos perceber, por exemplo, que em 40,80% das vezes os sete livros de Harry Potter utilizaram palavras positivas que remetem a coisas boas, como amigos, família, segurança, felicidade, sorrir. Em contrapartida, 59,20% das vezes os livros usam palavras negativas como matar, perigo, morte, maldição.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Casal que saiu da rua graças aos livros recupera com doações o que foi destruído pela chuva

Fernanda Canofre - Sul21 - 18/09/2017




Vinicius Camargo Flores, 34 anos, chegou para trabalhar no sábado (16) e levou um susto. Os livros que ele vende todos os dias, na calçada da esquina da Avenida Borges de Medeiros com a Rua Fernando Machado, estavam jogados na rua, desmanchados pela chuva, formando uma espuma branca que já não deixava identificar que formas e histórias tiveram antes. “Foi um choque, porque é meu ganha-pão diário, a gente paga R$ 20 por dia na pensão com esse dinheiro”, conta ele.

Os livros mudaram a vida de Vinicius e da companheira dele, Tatiane Kubiak, 32, há mais ou menos um ano. Os dois se conheceram há três anos e dois meses, trabalhando na Cootravipa (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre) e vivendo na rua. Com histórias parecidas, eles se apaixonaram. Durante algum tempo, Tati e Vinicius viviam daquilo que conseguiam ganhar das pessoas em frente ao supermercado Zaffari, da Fernando Machado. Até o dia em que uma professora parou e perguntou se não estariam interessados em pegar alguns livros que ela já não usava e colocá-los na calçada para vender.

“Eu falei que sim e a gente começou com esses 10 livros”, lembra Vinicius. “Agora, tenho cliente que compra todos os dias, tem outros que compram só coleção, tem quem peça pra eu arrumar o que eles querem”.

A venda, que começou improvisada, costuma render em torno de R$ 50 por dia e ajudou o casal a sair da rua, para um quarto de pensão. Por isso, todas as noites quando fechava o expediente do dia, ele colocava os livros dentro das caixas, as arrumava contra a parede do prédio, puxava uma lona por cima e saía confiante de que estaria ali, no dia seguinte. No sábado, quando tudo se perdeu com a chuva, eles já tinham um estoque de 800 volumes, indo de biografias a enciclopédias, de romances a manuais de alimentação.

Poucos meses antes, Vinicius já havia tido que recomeçar do zero. Durante uma das tardes em que Tati, que está grávida de cinco meses, não pode acompanhá-lo, os poucos minutos em que ele saiu para ir ao banheiro foram suficientes para que alguém passasse e levasse seu carrinho com todos os livros e o cachorro de estimação do casal. Assim como dessa vez, ele não sabe quem pode ter sido o responsável. Ficou só a suspeita de que seja alguém que eles conheciam dos tempos de rua. “Dessa vez, só fizeram de maldade e jogaram tudo na chuva”.


Ainda no sábado, porém, as coisas começaram a virar para Tati e Vinicius. O cabeleireiro Marcelo Moura Lima, 39 anos, chegou para abrir o salão que mantém em frente ao ponto do casal, e se deparou com uma cena “deprimente”, em suas palavras. Ele fotografou os livros jogados na chuva e postou a imagem no grupo Vizinhos do Centro Histórico, no Facebook, contando como o material era importante para eles. Com mais de 400 curtidas no post, Marcelo começou uma corrente de solidariedade que, em dois dias, conseguiu reunir 500 livros em doações para que eles voltassem às vendas.

“A gente acompanha o trabalho dele, acompanha a luta e sabe que a rua não é [um lugar] fácil. Quando contava o ocorrido, as pessoas ficavam indignadas, porque é um trabalho. Foi uma iniciativa boa deles, porque pararam com as atividades da rua e conseguiram se firmar ali. A esposa dele está grávida, eles moram em uma pensão e ele precisa desse giro diário para se manter”, explica Marcelo.

Desde sábado, o salão virou também um ponto para recebimento de doações. O telefone de Marcelo também recebeu várias ligações de pessoas interessadas em ajudar e querendo saber se o casal estava trabalhando. “Hoje de manhã, me surpreendi quando cheguei e vi que ali já estava cheio de livros outra vez”, diz ele.

O negócio de Tati e Vinicius funciona porque ela entende da parte do dinheiro, ele dos livros.

Enquanto conversávamos, uma moradora do Centro se aproximou trazendo sua doação de livros, roupas e calçados para os dois. Quando Vinicius viu o nome de Isaac Asimov nas capas de alguns deles, logo virou, empolgado: “Olha, esse vale muito, é um cara da ficção científica. Muito bom”.

Os dois Asimov se juntaram a uma pilha de livros que a professora Maria Zenisse levou em seguida. Ela conta que é cliente assídua do casal. “Porque eles vendem, na rua, coisas boas, com preços populares. Eu, que sou professora aposentada, adoro. Muitos professores param aqui para comprar com eles”, diz ela, que lecionava Filosofia e está aposentada pela rede estadual.

“Agora, a gente precisa de dois carrinhos para poder levar os livros para casa. Porque, como eu estou grávida, não posso ajudar. Ele sozinho não consegue carregar tudo em caixas”, diz Tati. “Quem passa aqui, fala que não é para a gente parar de vender, que é pra continuar que vão nos ajudar”. O companheiro completa: “É que eles nos conheciam de quando a gente vivia na rua, então, viram o nosso progresso. Por isso que querem nos ajudar”.

O sonho dos dois é arrumar uma sala no centro, onde possam colocar os livros. O problema seria ter de pagar o valor de dois aluguéis. Enquanto isso não é possível, Vinicius conta que está à procura de uma banca de madeira que o ajude a tirar os livros da calçada.

Depois de perderem um bebê, no ano passado, ainda durante a gestação, o casal ainda vive a expectativa do primeiro filho. Tati havia ficado em casa no sábado para arrumar as roupinhas de bebê que ganhou de moradores que passam por eles todos os dias. Só ficou sabendo do que aconteceu, quando o companheiro chegou emocionado em casa. Apesar do golpe, ela diz determinada: “Fizeram isso só pra gente parar de trabalhar, mas não vamos parar, nós vamos continuar”.

O casal vende livros todos os dias, do meio-dia às 22h.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Criança de Vitória já leu mais de 100 livros e sonha em jogar futebol

Rodrigo Maia - G1 - 17/09/2017


Aos sete anos de idade, ele já leu mais de 100 livros, sabe as capitais de todos os países – “São 193 reconhecidos pela ONU”, disse o menino -, lê em espanhol e italiano e sonha em ser jogador de futebol. Igor Pinheiro cursa o segundo ano do ensino fundamental em uma escola pública de Vitória e foi identificado como ‘aluno com altas habilidades’, ou seja, superdotado.

No colégio onde Igor estuda há um núcleo para alunos com altas habilidades, com inteligência acima da média. Eles têm uma sala específica, onde podem encontrar livros, revistas, material lúdico e pintura. O professor especialista em altas habilidades Israel Scardua, disse que é importante desenvolver a criatividade dessas crianças.

“Todos nós temos habilidades de memorizar coisas, mas o aluno com altas habilidades tem um potencial maior para isso. No caso do Igor, ele tem altas habilidades na aula de humanas, tem muita facilidade em aprender línguas, lê com facilidade o espanhol e o italiano. A língua portuguesa ele lê melhor do que muitos alunos do ensino médio”, contou.

A mãe de Igor, Veruska Pinheiro, lembra que percebeu a facilidade do filho para aprendizado quando ele tinha apenas dois anos de idade.

“Aos dois anos, ele já sabia todo o alfabeto, já sabia números até 10 e aí a própria Secretaria de Educação de Vitória me chamou atenção para levá-lo ao núcleo de altas habilidades. Fui catalogar as palavras e símbolos que ele sabia e, quando me dei conta, ele já sabia mais de 200”, disse.

Depois disso, Veruska logo começou a pesquisar sobre crianças com super habilidades. “Fiquei orgulhosa, mas, por outro lado, pensei: ‘como a gente vai lidar com isso?’. Dá um frio na barriga, mas assustar mesmo, não”, falou.

No colégio, Igor tem aulas normais, como qualquer criança. Rogeovânia Chistê deu aulas para o menino até 2016 e disse que ainda se surpreende com ele.

“Eu não soube pronunciar uma palavra, uma cidade. Ele falou a pronúncia, falou de onde era. Eu achava que era até um país da Europa e ele me corrigiu dizendo que era nos Estados Unidos. Todas as vezes que ele fala alguma coisa assim, eu falo que ele sabe mais que a professora”, contou.

O pai de Igor é músico e, desde 2016, o menino começou a estudar na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames). A flauta é o instrumento preferido dele. “Eu sei a partitura”, disse.

O potencial de Igor chama tanto a atenção que, hoje, o menino é visto como um desafio para a direção do colégio.

“A gente chegou a discutir a questão de avançar o Igor, talvez, porque ele tem possibilidade, potencial para cursar até o quinto ano. Mas, ao mesmo tempo, a gente tem uma preocupação grande de avançá-lo e privá-lo de vivenciar parte da infância, as brincadeiras de criança e também questões da sua formação integral enquanto cidadão. Mas, lá na frente, acredito que ele vai ser um aluno que precisará ser avançado”, explicou o professor.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Tecnologia ajuda a incentivar hábito de leitura no público infantil

A Tribuna - 31/08/2017

Desde sempre, através de estudos, pesquisas e outros apontamentos, a leitura é considerada uma prática fundamental para o desenvolvimento humano. Sendo assim, quanto mais cedo, ou seja, ainda na infância, a leitura começar a fazer parte do cotidiano das crianças, as chances de estímulo intelectual, memória, facilidade de comunicação e escrita são maiores.

Hoje, com fácil acesso à tecnologia também desde cedo, é possível conciliar as práticas e fazer da leitura de livros online um facilitador para que o público infantil se interesse cada vez mais cedo por este hábito. A leitura é uma das atividades mais ricas e abrangentes para o melhor e mais frequente estímulo ao cérebro, fazendo com que ele trabalhe determinadas aptidões, como armazenamento de informações, memórias passadas e recentes, criatividade, capacidade de compreensão das mensagens passadas e evolução na forma de interpretar os conteúdos observados.

Aparelhos como smartphones e tablets fazem cada vez mais parte da vida das pessoas – e com as crianças, não é diferente. O que se deve saber é que é completamente possível fazer com que este acesso precoce à tecnologia auxilie o processo de introdução e manutenção do interesse das crianças pela leitura. Os e-books podem apresentar com mais facilidade variados temas de interesse não só do público infantil, como também podem contribuir para a aproximação entre eles e os pais em hábitos como a leitura antes de dormir, por exemplo. A leitura em conjunto estimula, ainda, a socialização e a comunicação das crianças.

O envolvimento dos pais neste processo é fundamental também na escolha do conteúdo e dos gêneros que serão passados para a leitura dos filhos. A internet é um ambiente com uma infinidade de informações. Cabe, de certa forma, aos responsáveis orientar e filtrar por quais caminhos e plataformas as crianças devem seguir, evitando que tenham acesso a conteúdos inadequados.

A interatividade é outro aspecto fundamental da leitura online para atrair as crianças. As inúmeras conexões entre textos, imagens, vídeos e animações fazem com que o interesse do público infantil seja ainda mais alto e significativo. Essa característica auxilia também no aprimoramento e no desenvolvimento da percepção cognitiva, na identificação das mensagens e nos sinais que a compõem.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Mulher devolve livro com 36 anos de atraso em biblioteca na Escócia

Como professora, incentivadora da leitura este esquecimento é um problema grande na não devolução de livros as suas bibliotecas. Vejo a cada ano a biblioteca da escola se esvaziar de livros. Livros muitas vezes doados ou adquiridos com muito esforço fazendo campanhas. E o livro fica na casa dos estudantes e deixa de estar nas mãos de muitos outros.
Eu mesma empresto muitos livros que nem se quer são lidos e ao menos devolvidos. Tenho uma biblioteca de livros emprestados.

Nossa biblioteca recentemente fez campanha: "Volta para a biblioteca"

Veja esta história que aconteceu na Escócia:

Cesar Nascimento - Blasting News - 10/09/2017


Ela simplesmente se esqueceu de devolver o livro e acabou o encontrando anos depois


Na época da escola, todos tinham o costume de pegar #Livros na biblioteca para levarem para casa. Geralmente, esses livros tinham um prazo para serem devolvidos e, caso isso não acontecesse, vários problemas poderiam surgir.

O ser humano nem sempre está com a mente livre. Isso significa que, durante o dia, diversos pensamentos, sendo que a grande maioria deles são preocupações e questionamentos, acabam colocando seu cérebro para trabalhar, provocando um verdadeiro curto de informações.

O resultado são pequenos esquecimentos que, a longo prazo, podem se transformar em grandes problemas. Quem nunca se esqueceu de algo importante? Isso acontece mais do que muitos imaginam e, muitas vezes, a melhor coisa a se fazer é parar e pensar se você não está deixando para trás algo importante.

Uma história no mínimo curiosa aconteceu em uma biblioteca na Escócia. A biblioteca Shetland postou uma imagem em que mostra o que seria a capa de um livro devolvido depois de 36 anos de atraso. Isso mesmo! Após todo esse tempo a pessoa ainda teve a capacidade e honestidade de devolvê-lo a seu lugar de origem.

O livro foi emprestado no ano de 1981 e nunca mais apareceu na biblioteca. Como essas coisas são comuns, os funcionários não puderam fazer praticamente nada, já que se tratava de um exemplar e a pessoa que pegou emprestado simplesmente desapareceu sem deixar vestígios. Por mais intrigante que isso pareça ser, a moça se esqueceu de devolve-lo simplesmente porque não se lembrava que tinha pegado o exemplar para ler.

Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, ela não tentou vendê-lo para conseguir algum lucro.

Simplesmente leu algumas páginas e o deixou de lado em alguma gaveta cheia de poeira. Mais tarde, sem querer, fazendo algo que faz todos os dias, ela acabou se deparando com o exemplar que estava no mesmo lugar em que foi colocado anos atrás.

A #Mulher disse que estava fazendo uma faxina em sua casa quando se deparou com o exemplar. Ela havia se esquecido de devolver e, envergonhada após muitos anos, levou o exemplar de volta para a biblioteca.

O caso acabou chamando a atenção já que, mesmo se esquecendo, ela teve a honestidade de corrigir seu erro, devolvendo o livro para seu lugar de origem. Ainda não se sabe se foi cobrada alguma multa, ou se ela levou uma bronca por ter se esquecido de uma coisa tão importante como essa.

O livro era um exemplar de “Highland Folk Ways”, de I.F. Grant.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Assim começamos a semana

Aliyssom Marques (publicação no facebook)
11 de setembro às 22:51 ·

Você aí tire um minuto do seu tempo para ler minha publicação.

Sou Totalmente a Favor da posição de todos os professores que aderiram a greve na escola que estudo e de outras escolas também. Não por estar em casa e dormir até mais tarde, e sim pelo direito de pessoas que estudaram anos e anos para poder atuar na área que trabalham.
Professor um profissional que ensina a todos que um dia foram alunos e hoje são pessoas importante no mercado de trabalho.
Se você é a favor.
Copie e cole no seu Status!

#EstouAoLadoDeVocêsProfessores!

Gratidão pelo apoio Aliyssom!


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Nota de Esclarecimento - IEE Salgado Filho

O Instituto Estadual de Educação Salgado Filho, vem esclarecer seu posicionamento a respeito da Caminhada Cívica 2017, ressaltando que a escola oficiou à Secretaria Municipal da Educação, órgão organizador do evento, em 11 de agosto de 2017, conforme Ofício Nº 117/2017, sua decisão em não participar da Caminhada Cívica, fato também ocorrido no ano de 2015, oportunidade em que a escola não se fez presente na Caminhada de 07 de setembro.

Considerando que cidadania e civismo vão além das atividades desenvolvidas durante a Semana da Pátria e que é papel da escola oportunizar aos estudantes o conhecimento do que realmente constitui a Pátria, tanto conflitos sociais, econômicos e políticos como conquistas e realizações que favorecem o crescimento do país; o IEE Salgado Filho optou por planejar e executar um Projeto no decorrer do segundo semestre letivo, intitulado “INDEPENDÊNCIA- conquista de Cidadania que se faz a cada momento”. Dessa forma, serão abordados aspectos da cidadania pertinentes à realidade vivida atualmente com vistas a proporcionar maior compreensão, amor e espírito de luta pelo país.
Sabendo que Civismo e Patriotismo devem ser trabalhados e vivenciados durante o ano inteiro por toda a comunidades escolar, optamos por desenvolver atividades diversificadas que estimulem o respeito pela Pátria.


Outrossim, a Caminhada Cívica consiste em apenas umas das atividades que manifestam civismo, patriotismo e homenagem à Pátria. Sendo assim, professores e funcionários decidiram não participar da Caminhada Cívica e nem fazer dela momento de protesto contra atitudes do governo Federal e Estadual na atual conjuntura, por não considerar que tais manifestações sejam capazes de interferir ou mudar a realidade vivida atualmente.
A decisão fora tomada conscientemente pelos professores e funcionários deste Instituto, não cabendo atribuir a ela nenhuma conotação político partidária, uma vez que contamos em nosso quadro de pessoal com profissionais que defendem as mais variadas siglas partidárias.

Sendo o que tínhamos para o momento.

Atenciosamente,
Equipe Gestora, Professores e Funcionários

São Francisco de Assis, 05 de setembro de 2017. Com Roseli Martins, Maira Chimelo Aguiar, Ivana Muller Bolzan, Silvia Salbego Sagrilo, Mônica De Mello De Oliveira Aguiar, Marinei Pasini de Vargas, Aline Muller, Izabel Vielmo, Liliane Mailson Bruck de Moura, Márcia Chaves

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A fantástica fábrica de bibliotecas

Danilo Venticinque - O Estado de S. Paulo


Há alguns meses mencionei aqui no blog o Instituto Ecofuturo, vencedor do prêmio Pró-Livro em 2016. De lá para cá, o instituto anunciou a criação de mais seis bibliotecas comunitárias - duas no Rio Grande do Sul e quatro no Maranhão. É uma boa oportunidade para escrever um pouco mais sobre um dos mais bem-sucedidos projetos de incentivo à leitura no Brasil.

Criado há 18 anos pela Suzano Papel e Celulose, o instituto tem uma série de projetos relacionados a sustentabilidade e promoção da leitura. Entre eles está a criação de 107 bibliotecas comunitárias por todo o país.

“Qualquer investimento em incentivo à leitura é válido. Mas para evitar que os projetos apenas enxuguem o gelo e não resolvam o problema, deve-se ir além das ações óbvias como doar e distribuir livros e olhar para o cerne do problema”, afirma Marcela Porto, superintendente do instituto. “O problema da leitura no país não é a falta de livros”

O cerne do problema, segundo pesquisas encomendadas pelo instituto, é o acesso a espaços de leitura. “O governo federal tem um bom programa de distribuição de livros e esses livros chegam às escolas. São livros de qualidade, escolhidos por um colegiado competente. O problema é que esses livros não ficam acessíveis para a população em geral, e muitas vezes nem mesmo para a própria comunidade escolar”, diz Marcela.

A explicação está nos critérios usados para avaliar escolas. “Como esses livros são patrimônio público, e as

escolas são avaliadas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) pelo bom uso do patrimônio público, escolas que não têm bibliotecas ou espaços de leitura preferem deixar os livros guardados numa sala fechada para evitar que eles sejam roubados ou danificados”, afirma. “Muitas vezes chegamos a escolas e os livros estão lá, mas não estão acessíveis para o estudante”.


As bibliotecas comunitárias do Instituto Ecofuturo foram pensadas para suprir essa necessidade. Todas cumprem requisitos básicos como uma metragem mínima de 50 metros quadrados, acessibilidade, luz natural e um mobiliário adequado para crianças e adultos, já que as bibliotecas atendem tanto às escolas quanto às comunidades ao seu redor.

Cada uma das bibliotecas é abastecida por um acervo de livros selecionados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, além de títulos escolhidos pela própria comunidade. O instituto também oferece cursos de auxiliar de biblioteca, promoção da leitura e educação socioambiental para cerca de 40 pessoas em cada uma das comunidades. “Os cursos garantem que o investimento inicial vai se perpetuar por um bom tempo”, diz Marcela.

Para ampliar o impacto das ações, o instituto faz diversas parcerias com outras empresas, além da Suzano Papel e Celulose. As duas novas bibliotecas no Rio Grande do Sul, por exemplo, serão financiadas pela RGE, uma empresa do grupo CPFL Energia, com um investimento de R$ 700 mil. Projetos anteriores já foram financiados por empresas como a Avon, Fundação CSN, Philips e Telefônica. Também há parcerias com as prefeituras dos municípios em que são instaladas as bibliotecas para a contratação de pessoas responsáveis pela manutenção da biblioteca e a promoção da leitura.

O resultado de tudo isso são bibliotecas vivas, cada uma delas realizando em média cerca de 500 atendimentos por mês. Numa conta rápida, são mais de 50 mil atendimentos por mês em todo o país. Com a construção das novas bibliotecas, o número deve continuar aumentando.

Doar e distribuir livros é um belo gesto, mas ações pontuais não são suficientes para resolver o problema da falta de leitores no Brasil. O sucesso das bibliotecas comunitárias do Ecofuturo é um exemplo de como empresas comprometidas com o incentivo à leitura podem causar um grande impacto no longo prazo. Se mais empresas seguirem o exemplo, estaremos mais perto de construir um país de leitores.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Apresentações dos livros utilizando o microfone



Neste post os estudantes que utilizaram a mídia microfone vão comentar como foi esta experiência.




























 
















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