Leia sempre, a leitura transforma.

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Saiba quais foram as melhores inovações para a educação em 2016

11/01/2017

Seus alunos e a tecnologia têm mais em comum do que se pensa: estão em constante evolução. Por isso, utilizar os melhores recursos digitais – como aplicativos, sites e vídeos – tornam as aulas mais enriquecedoras para os estudantes e o gerenciamento da turma mais fácil para os professores. Conheça a seguir quais foram as melhores inovações para a educação em 2016 – e que certamente continuarão evoluindo em sala de aula neste ano.
As melhores tecnologias de 2016

1. Makerspaces

Os Makerspaces são laboratórios comunitários onde diferentes ferramentas – desde impressoras 3D até furadeiras e lixadeiras – são utilizadas para criação de inúmeros projetos: a criatividade é o limite. Dentro de universidades e outras instituições de ensino, dão a possibilidade de que os alunos utilizem equipamentos para inovar em projetos que podem inclusive transformar a vida da comunidade onde está montado.

O primeiro Makerspace que se tem notícia, da Make Magazine, foi criado em 2005. Porém, somente em 2011 a ideia se popularizou e se transformou, incorporando o conceito de compartilhamento. Hoje, o termo é utilizado para espaços de design e criação aos quais o público têm acesso, mesmo que somente em determinados dias da semana.

O objetivo dos Makerspaces é compartilhar experiências, criar em conjunto, aprender com a comunidade, além de projetar e fabricar objetos que talvez não seriam possíveis por conta própria por causa do alto custo das ferramentas.

No Brasil, já existem diferentes espaços de colaboração desse tipo, como o We Fab, o Olabi e o ABC Makerspace. Assista o TEDx Você ainda vai ser um Maker para entender o conceito com mais profundidade.

Prós: incentivo à criatividade e inovação; possibilidade de inventar utilizando ferramentas de ponta; compartilhamento de conhecimentos e experiências.

Contras: o custo com ferramentas e equipamentos pode ser alto. Este guia, publicado em 2012, estima um investimento necessário de quase US$ 4 mil.

Leia mais:

Ensino superior a distância deve superar educação presencial no Brasil

Como utilizar os fóruns de discussão online como ferramentas de avaliação no EAD


2. Realidade virtual e aumentada

Ambientes gerados por computador para que os usuários experimentem diferentes sensações por meio de sons e imagens oferecem lições imersivas e envolventes. Não só é possível levar os estudantes a outros países e continentes, como também ao fundo do oceano ou ao espaço.

Aplicativos gratuitos como o Nearpod prometem ajudar professores e instituições a criarem aulas interativas, que podem ser apresentadas com um iPad ou iPhone. Já o Google Cardboard tem baixo custo e garante a mesma experiência de realidade aumentada de equipamentos mais caros.

Prós: a possibilidade de explorar pontos inacessíveis, como o universo e o fundo do mar.

Contras: ainda se trata de um campo virtual, que não substitui de forma integral a experiência real de visitas ao vivo. Além disso, pesquisadores defendem que a realidade aumentada não incentiva o mesmo nível de resolução de problemas.

3. Vídeo


Tradicionalmente, o uso de vídeos em sala de aula se resume à apresentação de palestras e apresentações, o que já colaboram para ampliar a interatividade. No entanto, inovações recentes já ultrapassam esse uso, permitindo a troca em tempo real entre ambientes localizados até mesmo em diferentes países. O Periscope, por exemplo, é um streaming de vídeos em que os usuários compartilham transmissões com seguidores. Pelo Collaborate, da Blackboard, também é possível transmitir ao vivo para diferentes locais, desde que os usuários acessem a mesma sala virtual.

Esse tipo de aplicativo permite visitações virtuais em lojas, restaurantes e museus de diferentes partes do mundo; conversas com especialistas sem a necessidade de estar fisicamente presente; troca de experiências com estudantes de outros locais; estimula a conversação em diferentes idiomas; entre muitos outros usos, basta que o professor incentive e monitore a utilização.

Prós: a possibilidade de se conectar com pessoas e locais de qualquer parte do mundo; transforma o usuário em criador e emissor de conteúdo.

Contras: cuidados com o tipo de conteúdo que está sendo compartilhado publicamente. É importante que pais e educadores orientem e monitorem o uso dessas ferramentas.

4. Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)

Fundamentais para o ensino a distância, a tecnologia permite, na educação presencial, incluir a natureza interativa da Internet em sala de aula. Softwares de e-learning facilitam o acesso a conteúdos em diferentes locais e em horários flexíveis, além de funcionarem como ponto de contato com o professor fora da sala de aula. Veja como escolher o melhor AVA para sua instituição.

Prós: permitem que professores publiquem conteúdos complementares aos vistos em sala de aula; hospedam materiais em diferentes mídias, como vídeos e apresentações; os professores podem monitorar em tempo real o desenvolvimento dos trabalhos dos alunos; a turma consegue interagir entre si mesmo fora de sala de aula; também é possível a aplicação de testes e exercícios no ambiente virtual.

Contras: necessidade de infraestrutura, como um bom acesso à internet e espaço para a hospedagem de conteúdos na nuvem. Esta é uma observação que se aplica à maioria dos itens de tecnologia desta lista: não se pode tirar proveito máximo de ferramentas inovadoras se a infraestrutura não garantir um serviço confiável. Entenda seis pontos que colaboram para o uso da tecnologia.

5. Ferramentas para gestão da sala de aula

Criar notas de relatórios e planos de aula, gerenciar presenças, atender aos alunos fora da sala, comunicar-se com os pais, administrar trabalhos e provas… As tarefas que envolvem a gestão da turma não são poucas. Por isso, cada vez mais se recorre a aplicativos e softwares que facilitam os processos, otimizando o tempo investido em organização da classe.

Prós: redução da papelada e colaboração no gerenciamento das tarefas de sala de aula.

Contras: inicialmente, os aplicativos e softwares demandam tempo e esforço para entender seu funcionamento e configurar o uso.

Gostou do artigo? Continue a leitura para saber como as novas tecnologias estão influenciando a sala de aula.
Com informações de Edudemic.

Fonte: Desafios da Educação



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Ler regularmente aumenta sua expectativa de vida, diz estudo

Galileu

Para manter a saúde, algumas medidas óbvias são essenciais: não fumar, fazer exercícios e ter uma boa dieta, por exemplo. Mas um novo estudo publicado no periódico Social Science and Medicine descobriu uma alternativa mais incomum. Segundo os pesquisadores, quem lê livros regularmente consegue viver por muito mais tempo.

Com testes envolvendo mais de 3 mil pessoas, eles perceberam que aqueles que dedicam mais tempo à leitura — cerca de 3 horas por semana — tendem a viver pelo menos dois anos a mais do que os participantes que não costumam ler. O resultado parece ter relação principal com a melhoria cognitiva adquirida durante a leitura. Outros fatores, como idade, sexo e nível de escolaridade, não representaram mudanças na pesquisa.

Durante 12 anos, o grupo dividiu os participantes em três grupos: quem nunca lia nada, quem lia por até 3,5 horas semanais ou menos e aqueles que liam por mais de 3,5 horas toda semana.

Mesmo no segundo grupo, a probabilidade dos leitores ocasionais morrerem nos anos seguintes já era 17% menor do que entre aqueles que não costumavam ler.

“Ao ler livros, parece que criamos uma vantagem de sobrevivência maior do que entre aqueles que não dedicam tempo a esse tipo de atividade”, observaram os cientistas. “A leitura envolve processos cognitivos que promovem a inteligência emocional, empatia e percepção social, características que sempre favoreceram a longevidade e sobrevivência humana.”

Fonte: Blog do Galeno

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Diário de Inovações Professora cria caderno de elogios para valorizar autoestima dos alunos

Com meditação e trabalho interdisciplinar, crianças de uma comunidade pesqueira do Rio Grande do Norte passaram a se concentrar mais nas atividades escolares

por Sandra Cristina da Silva Cassiano - 11 de janeiro de 2017

Tenho vinte anos de experiência na sala de aula, mas só pude comprovar há dez anos atrás o quanto é importante elogiar e valorizar a autoestima das crianças. Trabalho com os meus alunos de forma interdisciplinar e faço rodas de conversa que ajudam a direcionar a nossa mente para práticas contemplativas e meditativas.

A ideia é extrair o que as crianças têm de melhor. Durante alguns minutos, agradecemos por tudo o que temos e pensamos em sonhos que já foram realizados. Apesar de enfrentar resistência no início, aos poucos começamos a alcançar os nossos objetivos. No Centro de Educação Integrada de Maracajaú, em Maxaranguape (RN), os alunos do quinto ano do ensino fundamental passaram a ter melhor concentração, o que facilita bastante o rendimento nas atividades escolares.

– Quer saber mais sobre o tema? Especial Competências Socioemocionais

Para que os alunos possam adquirir confiança e demonstrar os seus interesses, organizo pequenos grupos de estudo com monitores. Faço a distribuição deles conforme diferentes níveis de aprendizagens, possibilitando que tirem dúvidas e aprendam juntos. Ao perceber que podem auxiliar no processo de aprendizagem dos colegas, eles sentem ser úteis e também ficam mais seguros.

Todos os dias tentamos usar palavras positivas e frases afirmativas. Na nossa sala, construímos um caderno de elogios e uma mala de sabedoria com livros e histórias altruístas. Nós confeccionamos o caderno com folhas de rascunho e decoramos com recortes, colagens e desenhos criativos feitos pelos alunos.

Também chamamos essa atividade de correio da amizade. Durante a semana, escolhemos um momento no início ou no final da aula para escrever elogios aos colegas, professores ou qualquer outra pessoa da comunidade escolar. É um momento grandioso, que além de estimular a leitura e a escrita, ainda ajuda a melhorar o relacionamento na escola.

O projeto está sendo ampliado, e outros professores dos anos finais do ensino fundamental estão trabalhando com essa ideia. O caderno de elogios também é usado pela equipe pedagógica e os demais funcionários da escola. Nós deixamos ele na sala dos professores e em algum momento do dia exaltamos as qualidades dos nossos colegas para manter um ambiente de convívio harmonioso.

Faço esse trabalho há dez anos, pois me coloco no lugar dos alunos, que estão acostumados a passar uma manhã inteira levando broncas, fazendo tudo o que os professores pedem e sendo obrigados a sentar em outro lugar para não conversar com o colega do lado.

Tenho duas filhas e sempre pergunto como elas gostariam que os professores atuassem na aula. Com esse retorno, tenho ampliado minhas manhãs com atividades inovadoras, que buscam unir a prática e usar os livros para transformar a aula teórica de forma desafiadora.

O professor Marcos Rogério Silvestre me possibilitou conhecer, estudar e aprofundar meus conhecimentos no modelo do Projeto Âncora. Aprendemos com os demais colegas de trabalho e, principalmente, com o educador José Pacheco sobre autonomia, diversas formas de avaliar uma criança e como ter um momento de escuta para saber o apelo de cada um dos nossos grandes gênios. Cada um é diferente, aprende de uma forma diferente e gosta de coisas diferentes.

Mesmo trabalhando em uma pequena comunidade pesqueira, encontro pais gratos pela educação global dos seus filhos. Eles se envolvem em pequenas ações e também contam que percebem uma mudança de comportamento e atitudes por parte das crianças. Com uma educação emocional e afetiva, tento preparar as crianças para um mundo novo.

Sandra Cristina da Silva Cassiano
Pedagoga com experiência em psicopedagogia clínica e psicopedagogia institucional. É professora no Centro de Educação Integrada de Maracajaú, em Maxaranguape (RN). Já atuou como coordenadora e tem experiências na educação especial, tendo trabalhado na sala de recursos multifuncionais.

Fonte: Porvir

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Ensino superior a distância deve superar a educação presencial no Brasil



A tendência é clara: o ensino superior a distância deve superar a educação presencial em um futuro próximo. Em 2023, os cursos EAD no Brasil serão maioria, com uma fatia de 51% do mercado. Realizada pela Sagah em parceria com a Educa Insights no primeiro semestre deste ano, a pesquisa que revelou os rumos do ensino online ouviu mais de duas mil pessoas entre alunos e candidatos de cursos de EAD.

Em entrevista ao site Porvir, Luiz Filipe Trivelato, diretor executivo da Sagah, comenta que ainda existe um número reduzido de instituições com credenciamento para oferecer cursos a distância no Brasil. Ainda, é evidente a demanda dos estudantes por maior flexibilidade e preços mais acessíveis. Os dois fatores, portanto, tornam inegável o caminho crescente dos cursos EAD, cujo mercado teve forte incremento nos últimos cinco anos.

Trivelato afirmou também que, das 15 milhões de pessoas que não vão à universidade no país, 67% têm condições financeiras de arcar com investimento dos cursos superiores por EAD. Ainda, a diminuição das vagas em programas como o FIES incrementou a busca pelo ensino online.

As vantagens do EAD

Engana-se quem acredita que o preço mais acessível é o principal atrativo para o estudante ao optar pelo ensino a distância. O estudo mostrou que 61% dos participantes veem a possibilidade de estudar quando e onde quiser como o fator mais importante.

Ao entendermos o perfil do aluno que escolhe EAD, detalhado pela pesquisa, é possível compreender esse motivo: 41% têm entre 31 e 40 anos e 87% trabalham fora.

O estudo indicou também quais são os hábitos dos estudantes. Dos entrevistados, 90% estudam de casa, 58% sozinhos e 62% à noite. Questionados sobre os principais atributos para um curso EAD, os alunos destacam o uso de videoaulas.


Desafios para o mercado

Também em entrevista ao Porvir, o gerente de operações da Blackboard Brasil, Pavlos Dias, sinalizou que a formação dos professores ainda é um dos maiores desafios do EAD, pois as faculdades preparam os profissionais para a educação presencial.

“É natural que ainda encontrem dificuldades como tutores e até na elaboração de conteúdos para cursos a distância”, disse.

Segundo Dias, o papel macro do professor segue o mesmo: ensinar o aluno, guiá-lo para a busca do conhecimento e ajudá-lo a superar barreiras. A tecnologia, portanto, não será uma substituta de seu trabalho.

Por fim, Luiz Filipe Trivelato destaca a migração do preço para a qualidade como outro grande desafio do ensino online. Isso porque ainda existe uma forte competição por quem oferece o curso mais acessível. Deve haver, contudo, uma mudança de percepção das instituições, cuja concorrência será em oferecer o melhor curso.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Motivação: 4 estratégias para engajar o aluno na sala de aula virtual





Sejam alunos de ensino fundamental, superior ou estudantes de doutorado, sempre será um desafio mantê-los motivados. Cursos online apresentam desafios únicos, especialmente porque existe menos interação em tempo real entre professor e aluno.

Muitos pensam que manter alunos interessados é tão fácil quanto seguir uma fórmula. Infelizmente, não existe mágica que ajudará a engajar os estudantes: cada grupo e cada turma são diferentes. Muitos fatores afetam a motivação de um determinado estudante para que ele continue trabalhando e aprendendo. Entre eles: interesse, percepção, desejo, autoconfiança, autoestima, paciência e persistência (Bligh, 1971; Sass, 1989).

A psicologia educacional identificou duas classificações de motivação. A intrínseca vem de um desejo de aprender algo em busca de autorrealização. A extrínseca surge de um desejo de sucesso em prol da realização de um resultado. Extrinsecamente, alunos motivados tendem a ser orientados para a qualidade; intrinsecamente, os engajados são aqueles que geralmente têm interesse em seu trabalho.

Quem leciona em cursos EAD certamente já se viu desafiado a manter a motivação de seus alunos. A seguir, veja quatro métodos que têm dado resultado no engajamento de estudantes online. Afinal, o envolvimento dos alunos é a chave para o sucesso em um curso a distância.

1 – Recompensar o sucesso dos alunos



Os estudantes não são robôs; são humanos. E os seres humanos gostam de ser recompensados. Portanto, reconhecer um acerto ajuda a construir a autoestima e a autoconfiança, o que, por sua vez, ajudam a motivar os alunos para a próxima tarefa.

Quando possível, faça que trabalhos bem-executados de alunos sejam compartilhados com o resto da turma. Certifique-se de fazer isso com alunos diferentes, não sempre os mesmos. Será um reconhecimento para quem o desenvolveu, mas também proporcionará motivação para quem realmente quer fazer melhor.

Por outro lado, quando for um feedback negativo, tente ser específico e mostrar onde está o erro, sem fazer com que o estudante se sinta humilhado. Não existe maneira mais rápida de fazer um aluno perder o foco do que quando está triste ou humilhado, mesmo que isso aconteça por acidente.

Outra forma de premiar os alunos é, ao longo do curso, oferecer créditos extras para quem está envolvido. Se estão trabalhando em suas tarefas, projetos e exames regularmente, podem obter crédito por apresentação dentro do cronograma do curso. Dar a eles um calendário recomendado de leituras e datas de entrega, deixando claro que, caso sigam o planejamento, não terão problemas em terminar o curso dentro do prazo, ajuda a organização. Mas atrasos acontecem, e tudo bem se perderem uma data, desde que terminem dentro do prazo. Por isso a premiação funciona.

2 – Ensinar os alunos a monitorar o seu próprio progresso


Alguns alunos são genuinamente proativos e motivados em sala de aula. No entanto, todo mundo é diferente. É importante que a instituição e os professores saibam que nem todos os alunos têm autoconfiança para aprender um novo assunto. Por isso, algumas soluções são poderosas nosAmbientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) para monitorar seus estudantes e ajudá-los a atingir os objetivos do curso.

Algumas ferramentas incluem discussões, blogs e trabalhos em grupo, por exemplo. Cada uma delas têm pontos positivos e negativos, e existem literalmente dezenas de maneiras como cada uma delas pode ser utilizada, podendo ser adaptadas à sua realidade.

Nas aulas tradicionais, costumo postar mais frequentemente em fóruns de discussão do que nos cursos online. Diariamente, publico no LMS um resumo de tudo o que fizemos na aula para que os alunos possam reorientar seus pensamentos e relembrar o que foi estudado. Já nas aulas de educação a distância, embora existam os fóruns de discussão, faço com que todas as anotações e exemplos sejam carregados nas páginas de conteúdo do curso. Dessa forma, não abro exatamente um lugar para longas discussões, e sim uma introdução sobre a matéria em forma de tópicos.

Blogs são úteis em qualquer ambiente, pois dão uma chance para deixar uma escrita detalhada sobre um novo tópico, uma novidade, últimas notícias etc.


3 – Criar um ambiente aberto e acessível para os estudantes


Um dos melhores métodos para manter o aluno focado nas tarefas tem sido a criação de horas de sala virtual. Assim, fico disponível para conversar por chat ou videoconferência. Parece que muitos estudantes preferem escrever em um bate-papo do que enviar suas perguntas por e-mail. Acho que é a natureza instantânea das conversas por texto nas redes sociais que os deixa mais à vontade. Para mim, não importa o que funciona melhor para eles, desde que eu esteja flexível.

Outra dica é ajudar o aluno a encontrar um significado pessoal no material. Olhar para a lista de classe e tentar incorporar exemplos e comentários que aproxime os estudantes do conteúdo. Professores também tiveram experiências em sua formação: quantos instrutores eram difíceis de alcançar, impossíveis de encontrar ou extremamente rigorosos? Como foi sua reação? Como se manteve motivado?

Criar uma atmosfera aberta e positiva inclui estar pronto para responder às perguntas e disponível, tais como nas horas da sala virtual.

Por fim, mesmo que você não veja seus alunos online, você ainda pode fazer com que se sintam parte da turma, apresentando-os aos colegas e incentivando uma comunicação. Assim como na sala de aula física, o Ambiente Virtual de Aprendizagem não precisa se tornar uma comunicação em um sentido só. Os alunos precisam absorver o conhecimento do professor, e, mais importante, o professor precisa se preocupar com eles e com seu sucesso.

Variar a forma de ensinar também facilita a comunicação. Pode-se utilizar exemplos, estudos de caso, transmitir uma informação sobre um tópico específico com mais de uma abordagem para que alunos que aprendem de formas diferentes consigam aprender o mesmo conhecimento.
4 – Ajudar os alunos a definirem metas atingíveis no curso
Os alunos devem ser encorajados a se tornarem aprendizes independentes e auto-motivados. Como professores, é possível alcançar esse objetivo fazendo acompanhamento frequente, com feedbacks que ajudem o estudante a melhorar sabendo que tem capacidade para executar o curso. Também se pode garantir oportunidades para o sucesso atribuindo tarefas que não sejam nem tão fáceis, mas também não muito difíceis. Esforce-se para manter as expectativas elevadas, mas não irrealistas em suas avaliações e interações.

Outra abordagem é ajudar os alunos a definirem metas atingíveis no curso. Deixar claro, por exemplo, um tempo estimado para conclusão de uma tarefa ou o que eles precisam fazer para ter a nota máxima em minha disciplina. O sucesso é definido de forma diferente para cada aluno, mas dar expectativas claras sobre sua expectativa para diferentes níveis de desempenho fará com que eles trabalhem para atingir o que esperam de seus desempenhos ao longo do curso.

Certifique-se de apontar onde estão os problemas à frente deles e constantemente os entusiasme, perguntando se pode ajudar com algo. Os alunos percebem se você está animado em ensiná-los.

A chave geral para a motivação dos estudantes em cursos de educação a distância é a construção de atividades de participação nas aulas. No entanto, não se pode perder de vista o objetivo principal da classe, que é o de educar. Por isso, não exagere: você tem que trabalhar para encontrar a combinação certa. Afinal, cada aluno é diferente, e cada classe também. Se você não sabe o que está funcionando ou não em suas turmas, se sentir que está perdendo os alunos ou que não está sendo bem-sucedido, peça a eles conselhos. Pergunte. Eles vão falar.


Artigo traduzido e adaptado de Brian Morgan, presidente e professor associado do Departamento de Ciência e Tecnologia Integrada da Universidade Marshall. Publicado originalmente no blog da Blackboard Internacional.

Leia mais:

> Ensino superior a distância deve superar educação presencial no Brasil

> Como utilizar os fóruns de discussão online como ferramentas de avaliação no EAD

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Infográfico: Como funciona a Sala de Aula Invertida?


A Sala de Aula Invertida é um modelo de ensino em que os métodos tradicionais são invertidos, incluindo a tecnologia em atividades fora de sala de aula e trazendo, para dentro dela, o dever de casa. Dessa forma, o aluno assume uma posição ativa em seu processo de aprendizagem, enquanto o professor se torna um facilitador, em vez de ser a fonte de todo o conhecimento.

Ao transformar o modelo tradicional, o método da Sala de Aula Invertida faz com que os alunos estudem em casa, em seu próprio ritmo, se comunicando com colegas e professores por meio de discussões online. Para complementar, engajamento e motivação são estimulados pelo professor em sala de aula.

Aqui você pode ler mais sobre a Sala de Aula Invertida da Kahn Academy, ONG educacional que disponibiliza vídeos-aula sobre diversas disciplinas gratuitamente.
Tecnologia e Sala de Aula Invertida

Tecnologia educacional e atividade de aprendizado são dois componentes chave para o modelo de Sala de Aula Invertida. Ambos influenciam a aprendizagem do aluno de formas fundamentais.

A sala de aula invertida usa tecnologia educacional para oportunizar a absorção do conteúdo por meio de atividades.

Leia mais:

>> 6 habilidades que os professores de hoje precisam ter

>> O celular pode ser o melhor aliado do professor no aprendizado
Como tudo começou?

Muitos fatores influenciaram a criação e adoção do modelo de sala de aula invertida. Entretanto, dois inovadores tiveram o papel principal. Em 2007, os professores Jonathan Bergman e Aaron Sams, na Woodland Park High School, no Colorado, descobriram um software que permitia gravar apresentações. Eles passaram, então, a utilizar o programa para postar online as aulas, permitindo que alunos que tinham faltado pudessem acessar o conteúdo.

Os dois começaram a ser chamados para palestras e sua metodologia se espalhou, fazendo com que professores de diversas partes usassem vídeos online e podcasts para ensinar o conteúdo fora da sala de aula. O tempo de classe passou a ser utilizado para trabalhos colaborativos e exercícios importantes sobre o tema estudado online.

Veja no infográfico alguns resultados importantes obtidos:


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

BookTrailer - Histórias de Gente Que Lê


Histórias de Gente Que Lê traz relatos emocionantes de pessoas que transformaram suas vidas pelos livros e pela leitura. Você não vai querer parar de ler!
De Galeno Amorim

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

5 formas de acrescentar tempo de leitura ao teu dia

Sara Bregieirajan - Espalha Factos - 29/01/2017

Sabemos que uma das tuas promessas para 2017 foi que irias ler mais, e tens uma extensa lista de livros que gostavas de terminar mas as ocupações do dia-a-dia parecem tornar essa promessa impossível de realizar. A única forma de alcançar o objetivo de leitura é alterar hábitos e, claro, organizar o tempo. Por isso, o Espalha-Factos apresenta-te cinco formas para passares mais tempo com o livro que tanto queres ler.

Imagina a leitura como uma atividade de lazer que simplesmente não podes ignorar, e entende as cinco dicas que te apresentamos numa forma de reaproveitares o teu tempo. Afinal, não tens definitivamente tempo a perder.

Aproveita o tempo livre


No fim do dia analisa tudo o que realizaste. Muitas vezes é ao olharmos para trás que percebemos que a cada hora perdemos imenso tempo que podia ter sido aproveitado. É provável que estejas a gastar tempo com algo pouco produtivo quando podias estar a ler. Podes ter um momento de leitura cada vez que fazes o teu percurso de autocarro ou metro para a escola, ou cada vez que chegas à cama e te preparas para dormir. Aos poucos estes momentos tornam-se hábitos e já os incluis naturalmente no teu dia.

Cria um espaço de leitura ao teu gosto

Os psicólogos incentivam a utilização de diferentes espaços para cada parte do dia. Para trabalho? Um espaço de trabalho dedicado a isso. Para uma boa noite de sono? Então a cama deve ser utilizada apenas para esse efeito, e não para terminar tarefas de trabalho que tenham ficado pendentes. Então porque não ter um espaço para a leitura? Investir numa cadeira confortável e sentar-se nela apenas para ler. Essa cadeira vai acabar por se tornar na chamada de atenção para o momento de leitura obrigatório.

Torna-te mais organizado

Combina com um amigo ler determinado livro durante a semana e programem um café durante o fim-de-semana para o discutir. Ou então faz um plano com o teu parceiro/a para ler uma hora antes de dormir. Se tratares a leitura como qualquer outro objetivo de bem-estar, é provável que o consigas cumprir.

Faz o download de uma aplicação que acompanhe a leitura


Apps como a Goodreads são ótimos para acompanhar o progresso de leitura durante uma semana, mês ou ano. Mas há ainda mais programas em profundidade, como a Bookout, que permitem que tenhas acesso às minúcias do dia de leitura. Com estas aplicações podes acompanhar a leitura em tempo real com sessões diárias e toneladas de estatísticas como o tempo total de leitura, total de páginas lidas e velocidade de leitura.

Leva-te a um Bookdate


Faz da leitura um acto emocionante, como se de um passeio se tratasse. Veste-te a rigor e dirige-te a uma cafetaria ou livraria favorita com o propósito de não fazer nada além de ler. Estar num ambiente de leitura profunda irá inspirar-te e terás uma experiência apaixonante. Além disso, ainda tens o bónus adicional de bolos, cafés e pilhas de livros à mão e que podes levar para casa.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Ler poesia é mais útil para o cérebro que livros de autoajuda, dizem cientistas

Marcelo Vinicius - Obvious

Você já podia imaginar, mas agora está evidenciado cientificamente: ler poesia pode ser mais eficaz em tratamentos psicológicos do que livros de autoajuda. E mais: textos de escritores clássicos como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, mesmo quando de difícil compreensão, estimulam a atividade cerebral de modo muito mais profundo e duradouro do que textos mais simples e coloquiais.

Um texto já publicado pela agência EFE, mas que poderia ser revisto, afinal estamos comentando sobre a velha história da análise crítica sobre Literatura tida como de qualidade e a Literatura tida como de entretenimento, e mais, auto-ajuda: a leitura de obras clássicas estimula a atividade cerebral e ainda pode ajudar pessoas com problemas emocionais, diz estudo.

Ler autores clássicos, como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool.

Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a “linguagem coloquial”.

Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico “Daily Telegraph”, mostram que a atividade do cérebro “dispara” quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.

Esses estímulos se mantêm durante um tempo, potencializando a atenção do indivíduo, segundo o estudo, que utilizou textos de autores ingleses como Henry Vaughan, John Donne, Elizabeth Barrett Browning e Philip Larkin.

Os especialistas descobriram que a poesia “é mais útil que os livros de autoajuda”, já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.

“A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças”, explica o professor David, encarregado de apresentar o estudo.

Após o descobrimento, os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Esperar por Amor

De Larissa M. de Campos

Esperar, uma palavra simples, mas de grande intensidade. Esperamos por pessoas que nem se quer movem um dedo para te responder (retribuir), esperamos sentados em uma calçada olhando as estrelas em uma noite fria, nos perdemos em pensamentos esperando uma simples mensagem de boa noite (para lembrar que está a pensar em mim), mas que para nós que esperamos por dias, meses...

Continuamos com esperança lado a lado, da espera com o tempo, somos pacientes, aquele amor acaba nos deixando ansiosos, com insônia, com medo de tudo e de todos, perdemos o sono, à noite e as lágrimas correm sobre nossas faces.

Imaginamos a pessoa a nos encontrar em um simples final de tarde com o sol se pondo e uma leve brisa de ar gelado fazendo nossos cabelos voarem, um estou aqui cumprindo o que havia falado "nunca vou te deixar ", mas quando percebemos são apenas nossos pensamentos que acabamos fantasiando, continuamos mesmo assim a esperar, sermos levados, sequestrados para nos mostrar o lado intenso de uma paixão que até então estava só em nossos pensamentos.

Aquele amor que faz ficarmos leves, alegres que nos faz transbordar, que cura todos os anseios, que chaga para permanecer, tão intenso que ao nos dar um abraço nos faz desabar em lágrimas, pois só aquele abraço é capaz de curar tudo, de arrancar nossa dor, tristeza, em poucos segundos estamos curados de todos os males. Veio nos dar uma chance de sermos realmente felizes, tornar livres, voar, nos trazer um sentido novo a nossa vida, trazer cor e com um adeus, até logo levar... Levar tudo, levar o amor, as lembranças, as longas conversas de um dia, nos consome com saudade essa sim dói, dói muito acaba esquecendo por alguns instantes de nossos momentos juntos, os que para mim nunca cairiam no esquecimento, os que me fazem acreditar que a pessoa que eu... Estão aí dentro perdidas em teus próprios pensamentos, mas eu estou aqui todas as noites rezando pedindo para deus te proteger em todos os teus passos dando saúde e proteção, rezando para que tu consigas alcançar todos os teus objetivos e que em algum instante lembre que eu estou aqui e que podemos passar anos e eu vou estar a te esperar mesmo que demore serei paciente, pois sei que tudo um dia irá valer a pena, todas as noites em claro.

Sei que voltará para me sequestrar, para me tornar tua refém dessa paixão que sei que envolve nossas almas que não é no carnal, estou tentando me ocupar enquanto tu não vens, espero que pense em mim quando ler algo que te faça sorrir tu me fazes ser a garota mais sortuda do mundo por termos nos reencontrado não acredito que tu que fazes meu coração disparar e que causa minha insônia, terás medo de te atirares em um espaço infinito de amor por longos e longos anos ao meu lado.

Larissa M. de Campos

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Portugal - Ambientes Educativos Inovadores

O futuro é hoje!




Ambientes Educativos Inovadores



Os "Ambientes Educativos Inovadores”, também conhecidos como "Salas de Aula do Futuro” (SAF) têm vindo a ser inaugurados em diversas escolas portuguesas e pretendem constituir-se como laboratórios de aprendizagem, espaços de inovação, para professores e alunos, propícios à utilização de novas metodologias, nomeadamente Project-Based e Inquiry-Based Learning.

Estes novos espaços, inspirados no projeto Future Classroom Lab, desenvolvido pela European Schoolnet (consultar o sítio da iniciativa em: http://fcl.eun.org/ ) têm vindo a ser criados um pouco por toda a Europa e em Portugal têm vindo a ser adotados por um número crescente de escolas portuguesas.

Salas de aula / Laboratórios de Aprendizagem neste momento já em funcionamento:
Agrupamento de Escolas da Atouguia da Baleia: Escola Básica de Ferrel, Peniche
Agrupamento de Escolas da Atouguia da Baleia: Laboratório Digital da Atouguia da Baleia, Peniche: http://atb23saladofuturo.weebly.com/
Agrupamento de Escolas de Alcanena
Agrupamento de Escolas de S. João dos Montes, Alhandra e Sobralinho
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira
Agrupamento de Escolas do Barreiro: Future Worklab
Agrupamento de Escolas do Freixo
Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira Da Silva, Rio Maior
CICCOPN, Maia
Colégio Monte Flor, Carnaxide: https://sites.google.com/site/learninglabatcolegiomonteflor/
Colégio Vasco da Gama, Meleças: projeto iClass.
EduFor Innov@tive Classroom Lab: http://icl.edufor.pt/
Escola Profissional de Almada
Escola Secundária Campos Melo, Covilhã
Escola Secundária D. Manuel Martins, Setúbal: http://cunhacj.wix.com/saf-setubal
Escola Secundária Eça de Queiroz, Lisboa
Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha
Instituto de Educação de Lisboa, Future Teacher Education Lab, Lisboa: http://ftelab.ie.ulisboa.pt
Sala Multidisciplinar da Escola Básica e Secundária de Rio Tinto

Conheça as "Salas de Aulas do Futuro" portuguesas no mapa disponível em http://goo.gl/PKDF4B


Fonte: Erte

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Aprendizagem Maker: infográfico explica a tendência na educação do século XXI

A Aprendizagem Maker combina o “faça você mesmo” com a tecnologia de ponta. Veja o infográfico e conheça 3 formas de explorar essa tendência!

O movimento maker atrela a cultura do “faça você mesmo” com a tecnologia. Quando aplicado ao ambiente escolar, tem como objetivo promover a criação, a investigação, a resolução de problemas, a originalidade e a resiliência. Na aprendizagem maker, é importante pensar fora da caixa, buscar soluções criativas e saber aproveitar ao máximo qualquer recurso.

Ao criar algo – seja uma alavanca de palitos de picolé, seja um game online – os estudantes podem compreender conceitos, colocando-os em prática, levantar questionamentos de acordo com o contexto e mesmo exercitar habilidades socioemocionais, dependendo do objetivo do professor ao propor a dinâmica. Tudo caminha para tornar a educação mais significativa.

Como explorar a aprendizagem maker
As possibilidades de aplicação da aprendizagem maker vão desde as aulas expositivas (o que seria um primeiro passo, ou um nível inicial, adaptável à maioria das salas de aula) até o desenvolvimento de projetos onde o aluno é protagonista (em que a aprendizagem maker atinge todo seu potencial). O Grupo Makers explora esses níveis de aprofundamento da seguinte forma:

Expositivo: o professor cria os protótipos que serão utilizados em sala de aula sem a participação dos estudantes. Nesse caso, a maior vantagem é o educador ser capaz de criar seu próprio conteúdo; paralelamente, ele gera aulas mais atrativas e facilita a compreensão do tema com demonstrações práticas.
Participativo: aqui, alunos já possuem voz no processo de ensino-aprendizagem, sugerindo projetos a partir do tema central da aula – porém, a palavra final ainda é do professor. É ele quem vai selecionar, orientar e direcionar o trabalho da turma, trazendo exemplos, levantando questões e propondo desafios.

Mão na massa: o último estágio implica um grau mais elevado de interatividade. Os alunos conquistam autonomia no manuseio de tecnologias e ficam livres para desenvolver suas próprias soluções. Eles são responsáveis por todo o trajeto, desde o planejamento e a documentação do projeto até a avaliação dos resultados.

Vamos imaginar uma aula de física em uma abordagem Participativa: a turma pode decidir construir uma catapulta, por exemplo. Esse será o objetivo final, a ser atingido igualmente por todos, com apoio de educadores. Já em uma abordagem Mão na massa, o professor pode debater com os estudantes um problema da comunidade local e, em grupos ou individualmente, eles terão espaço para criar soluções com os mais diversos recursos – ou seja, não há um resultado esperado no início do projeto; pelo contrário, a partir de um ponto de partida, seguem-se caminhos diferentes.

O que preciso para a aprendizagem maker
Laboratórios maker podem contar com uma série de equipamentos, como impressoras 3D, óculos 3D, sensores, cortadora a laser, notebooks, softwares e ferramentas.

Entretanto, a tecnologia de ponta não é o mais importante, mas sim a experimentação e o trabalho colaborativo. O movimento maker defende que errar deve ser visto como etapa natural de qualquer processo de aprendizagem – não como uma falha ou algo que “tire nota” do aluno.

Aprendizagem maker: infográfico



Fonte: Geekie
Publicado em: 16/01/2017