Leia sempre, a leitura transforma.

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domingo, 31 de maio de 2020

A Escolha da Profissão











A escolha da profissão com 17 anos não foi nada fácil. Fiz meu primeiro vestibular para Engenharia Civil, influenciada pelo trabalho que desenvolvia no escritório de engenharia, às vezes pensava em Psicologia, mas na época só em Porto Alegre, fugia do Magistério, minha mãe era professora e eu achava que ela trabalhava demais. 

Alegrete foi a opção mais certeira podia estudar e continuar trabalhando para ajudar bancar meus estudos. Fiz vestibular para Administração, segunda opção Letras. Fiquei com a segunda opção e foi maravilhoso ter escolhido este curso. Ele me conduziu para o início da minha carreira como professora.

Com 18 anos estava na sala de aula. Na época voluntariei-me de outubro até o final do ano para um possível contrato no ano seguinte. Este saiu 10 dias depois. Trabalhar numa escola ajudou-me a exercitar o que aprendia na faculdade e com mais este salário pagava todas as minhas despesas faculdade, transporte, roupas. Continuava trabalhando no escritório pela manhã e na escola à tarde e faculdade à noite. Era intenso, mas quando jovens temos muito que aprender e muita energia também.

O Paulo também fazia faculdade, viajávamos juntos  80 km até a faculdade diariamente, uníamos o útil ao agradável e assim foi por quatro anos.

No ano que comecei a dar aulas minha mãe aposentou-se. Nesta época éramos três irmãos cursando faculdade. Meu irmão mais velho e minha irmã estavam em Santa Maria. Para meus pais era difícil e ao mesmo tempo gratificante.

Que história você escolheria para contar da sua adolescência?

sábado, 30 de maio de 2020

Hormônios em Ebulição

Adolescência chegando, hormônios em ebulição.

Fazia parte de um clube de serviço Interact Club e ali fiz muitas amizades. Trabalhar em rol da comunidade com campanhas que elaborávamos juntamente com o Rotary Club. E foi numa reunião festiva que conheci alguém muito especial que está comigo até hoje. O Interact faz parte da nossa história.

Era o ano que completaria 15 anos e estava apaixonada. Sabe quando você encontra a sua cara metade. Foi isso que aconteceu. Quando falei com meus pais eles disseram que eu era muito nova para namorar. Eu chorei muito e não desisti de convencê-los que era muito diferente, àquele sentimento. Começamos o namorar com a permissão deles.

Quando saíamos, estávamos sempre bem acompanhados, minha irmã, a irmão do Paulo e mais uma galera de amigos.

Neste mesmo ano comecei a trabalhar. Estudava de manhã e trabalhava de tarde num escritório de engenharia. Éramos cinco filhos, meu irmão mais velho já trabalhava e em seguida foi minha irmã que começou.

Com os primeiros salários minha mãe me levou nas lojas que ela tinha crediário e eu comecei desde aí pagar por parte das minhas despesas. Zelei sempre por este crédito e tudo o mais que meus pais me ensinaram quanto à honestidade, valores que ficam.

Estudar, trabalhar, namorar, servir à comunidade assim seguiram os dias. Foram tempos muito divertidos, sem computadores, sem Internet.

O que vem a lembrança da sua adolescência?

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Adolescência

Com 10 anos estava morando em São Francisco de Assis onde estou até hoje. Foi aqui que vivi a segunda e a terceira fase que conto nestas pequenas histórias. Estas quatro histórias fazem parte da minha adolescência. Difícil é escolher entre elas, mas vamos lá.

A escola nos proporciona fazer novas amizades e assim construí meu novo círculo com hábitos e costumes diferentes do que eu trazia. Sempre aprendemos coisas novas quando acontecem mudanças. Sempre me interessei por coisas que envolvessem o criar e fiz curso de pintura em tecido e aprendi tricô com uma tia muito querida que está hoje com 99 anos. Aprendi muito no convívio com ela. era uma professora exigente e eu uma aluna dedicada que aprendeu a fazer pontos bem difíceis e trabalhosos de tricô. Isto permitiu eu confeccionar blusões para mim, para a família e ainda a ganhar um dinheirinho, alastrei as confecções para outras pessoas. Meu recorde foi fazer um blusão adulto em uma semana. Tudo isso era conciliado com a escola.

No turno oposto estava aprendendo ou fazendo algo diferente. Foi um tempo de muitos aprendizados, não só no aspecto de fazer algo, mas também no aspecto emocional.

Aprendíamos uns com os outros, observando, vivendo e lendo. Lembro de quanto os livros desde esta época me ajudaram. Encontrava muitas respostas para coisas não faladas e não explicadas pelos pais. Principalmente sobre o corpo, sexualidade que era um tabu, falar sobre isso nem pensar. O livro ia me instruindo, fazendo eu me conhecer melhor.

E assim a adolescência ia acontecendo!

De que histórias você lembra nesta fase?

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Aventura nas Alturas

  

Quando penso em escolher o que escrever da minha infância são tantas cenas que passam como um filme. A escrita de hoje será uma aventura nas alturas, as maiores que consegui escalar com oito, nove anos. Acho que fazíamos competição de quem subia mais alto nas árvores que tinha em nosso quintal e na casa dos meus avós.

Estudávamos a sequência de galhos a subir, a grande dificuldade muitas vezes era descer, dava um frio na barriga. Eu adorava esta brincadeira e acredito me sentia nas nuvens, uma liberdade incrível e muitas vezes um refúgio.

Tinha uma bergamoteira que não era muito alta na casa da vovó e até brincávamos de casinha.

As árvores além de nos darem emoções proporcionavam a degustação de frutos saborosos, uníamos o útil ao agradável. As mais altas que subi foram um pé de caqui e uma ameixeira.

As pernas estavam sempre raladas ou roxas, mas nada além disso. O machucado mais feio foi descendo da ameixeira cravei um dente de rastelo que atravessou um chinelo, eu não conseguia subir sem chinelos, pois doíam muito meus pés. Foram muitos dias para curar o machucado, muito banho de água com sabão e álcool para não infeccionar. Era um dos recursos que mais usávamos. Imaginem 4 crianças fazendo este tipo de brincadeiras.

Mais uma vez a aventura fica na lembrança muito mais que os ralados e isso tudo nos impulsiona para a próxima fase a adolescência, que não vou passar neste lugar da infância. Mudamos para São Francisco de Assis quando eu tinha 10 anos.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Aventuras Escondidas

Quem nunca teve uma aventura que escondeu dos pais ou pelo menos a gente achava que eles nem desconfiavam. Era um tempo que tudo podia ser uma aventura porque assim a nossa imaginação tinha a permissão de realizar grandes aventuras.

Equilibrar-se poderia ser uma delas. Assim nós saíamos para brincar e íamos até um pontilham que estava sendo construído. Nós andávamos pelas vigas de uns 15 cm de largura desafiando equilíbrio, coragem e mais alguma coisa que poderiam prevalecer naquele momento, nos desafiávamos uns aos outros. Acredito que já estava no final da travessia quando me desequilibrei e caí de encontro às pedras ralando as duas pernas. Imagine o susto, o medo e ainda chegar em casa e esconder tudo isso. Não lembro quando a mãe descobriu, mas fiquei uma semana andando de calças para esconder os ralados. Essas aventuras não eram permitidas, mas como morávamos num lugar pequeno tínhamos a liberdade de ir e vir na casa dos avós e isto tudo ficava no caminho.

Talvez o que mais doía era ter que esconder os machucados, pois sabia que tinha infringido as regras e com certeza sobraria uma correção à altura.

Foram tempos incríveis de liberdade, criatividade, convivências com primos, amigos, tios, avós. Lembranças que guardamos, tempos que vivemos e construímos a base do que somos.

É sempre bom revisitar estas histórias da infância!

Comente o que esta história te levou revisitar.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Passeios na Chuva

Guardo muitas lembranças boas da infância que neste momento passam como um filme. Não sei se naquele tempo eu era diferente das outras crianças, mas lá em casa era eu que tinha este gosto.

Quando começava a chover eu pegava o guarda-chuva e minhas botas de borracha e saia muito contente passear na chuva ao redor da minha casa e da casa dos meus avós que ficava ao lado da nossa casa.

Fazer estes passeios me alegrava. Dá para dizer que eu amava passear na chuva. Enquanto todos estavam dentro de casa, eu estava lá fora aproveitando a chuva.

Não lembro se os passeios na chuva deixaram de acontecer naquele dia, só sei que levei um grande susto. Em frente  a minha casa em Nova Esperança, até os 10 anos morei lá, quando ainda não era emancipada, tinha uma enorme araucária, as árvores atraem raios e naquele dia o raio caiu enquanto eu passava por ali. Minha sorte foi que a árvore atraiu o raio, comigo ficou o susto e com a certeza da suspensão daqueles passeios.

Hoje quando chove gosto de ficar olhando a chuva pela janela, faço passeios internos, fico comigo e admiro o quanto cresci desde aquela época.

As lembranças são maravilhosas, mas o melhor de tudo é sabermos o quanto crescemos e o quanto tudo isso foi importante para este crescimento. Eu tive uma infância feliz!

Que momento especial da sua infância este texto trouxe a tona?

Deixe seu comentário ou escreva no seu caderno/diário.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Brinquedo que não tive



Quem não tem uma história para contar sobre um brinquedo que não teve na infância?

Pois é, eu tenho. E adivinhem era uma boneca ou duas. Eu até gostava da minha boneca, mas minha amiga tinha uma que chamava Suzi, era uma boneca elegante, que mexia braços e pernas, tinha cabelos longos e um rosto bonito. Pedia nos natais e nada, sempre vinha uma daquelas de plástico que não mexiam as pernas, só os braços. Com o passar do tempo criaram uma que caminhava e adivinhe eu queria uma destas. Não tive uma nem outra, mas brinquei muito com as que meus pais podiam comprar e não faltaram brincadeiras criativas em minha infância. Tenho lembranças muito boas.

Brincávamos de criar peças de argila, de casinha e imitávamos com os primos os raros filmes que assistíamos, pois não havia cinema, nem TV. As noites de lua cheia de verão eram nossas preferidas para brincar de esconde-esconde. Em muitas noites, meu pai, embora cansado, brincava com os filhos. Lembro-me dele deitado e nós todos ao redor, pulando, brincando, puxando daqui, dali, pedindo cavalinho. Somos cinco irmãos, mas nesta época o caçula era bebê.

Mesmo não tendo as bonecas, minha infância foi maravilhosa. Tivemos dificuldades sim, mas acredito que isso nos faz fortes, nos fez crescer e entender que não precisávamos de coisas para ser feliz. A felicidade é algo que brota do nosso interior.

Qual história você tem para contar?


sábado, 2 de maio de 2020

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Assim começamos...


A cada dia acrescente uma prática nova.
Permita-se...
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Dia do Trabalho

Quantas mudanças atravessamos e quantas mais teremos que fazer para que nosso trabalho atinja o alinhamento com a nossa missão de vida. Que nestes tempos de quarentena possamos repensar e recriar nossas práticas, nosso trabalho e cumprir nossa missão. Parabéns a cada trabalhador, principalmente àqueles que não foi possível parar.