Leia sempre, a leitura transforma.

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

A curva de aprendizagem mudando de forma

15/07/2015




Cerca de 85% dos estudantes do ensino superior hoje são estudantes não tradicionais, mas as universidades estão se adaptando para acomodá-los? Matthew Small, diretor-gerente, líder internacional em tecnologia da educação Blackboard, olha para frente e revela como focar no aluno muda a forma de educação.

A economia global tem tido um impacto significativo sobre os alunos que estão entrando no ensino superior. Estudantes querem melhorar suas possibilidades de emprego, estudantes estrangeiros que procuram o curso perfeito em qualquer país, estudantes de graduação que precisam trabalhar em tempo integral para financiar o seu próprio estudo. Cada um destes alunos não tradicionais formam os 85% dos indivíduos que estão atualmente no ensino superior. Com forte demanda por cursos flexíveis, acessibilidade da informação e qualificações reconhecidas internacionalmente, as universidades estão sob pressão para adaptar-se e serem competitivas.

O recrutamento dos alunos acontece em uma realidade cada vez maior em concorrência – o que significa que os estudantes podem ter sua própria opinião sobre o que querem estudar, quando estarão disponíveis, onde e quando querem estudar. A antiga universidade, os clubes sociais e sociedades foram deixados para trás por um número cada vez menor de alunos que são capazes de frequentar a universidade, participar de palestras e apresentar seus trabalhos.

A Blackboard, notando esta demanda por um ambiente de aprendizagem colaborativa on-line “recrutou” mais e mais instituições de ensino superior para utilizarem suas soluções. Passamos tempo pesquisando o novo ambiente educacional. Nossa pesquisa, que incluiu o tempo gasto com os alunos em sala de aula e em seu tempo livre, revelou que os alunos estão mais pró-ativos sobre como personalizar seu estudo e focar na qualificação como um objetivo para sua carreira ideal. Descobrimos que os alunos são mais espertos, exercendo suas escolha e cobrando mais. A tecnologia vem como uma segunda natureza para os estudantes de hoje e eles confiam nela para gerir suas vidas – e entendem o ensino da mesma forma. Se todos os aspectos de suas vidas podem ser tratados através de um dispositivo móvel, eles esperam que a sua educação seja da mesma forma.

Algumas universidades fazem apenas um esforço superficial para atualizar seus mecanismos. Elas usam a tecnologia como um quadro de avisos, transmitindo a aprendizagem sem habilitar os próprios alunos a conduzirem a atividade. Muitas operaram dentro de um sistema tradicional, que foi concebido para servir os alunos tradicionais em modelos de aprendizagem tradicionais. Esses alunos tradicionais estão agora em minoria e é certamente um tempo para mudança.

Ao ignorar o aluno não-tradicional, as instituições enfrentam mais que apenas a frustração de um estudante. Sem ter flexibilidade para apresentar avaliações on-line ou se envolver com os alunos e membros do corpo docente através da internet, algumas universidades estão deixando estudantes para trás. Como resultado, mais estudantes estão deixando as instituições, lutando para alcançar objetivos de vida e carreira, e questionando o valor da educação.

Um necessidade da educação centrada no aluno é o aumento dos estudantes internacionais e a tendência para cursos entre as universidades, e às vezes até mesmo entre os países, para obter a educação que o estudante deseja. O Reino Unido é o segundo destino mais popular para os estudantes internacionais (13% de todos os estudantes internacionais estão matriculados em um curso no Reino Unido). Precisamos manter esses estudantes, bem como o financiamento que eles trazem, ligado a uma universidade do Reino Unido.

Algumas universidades estão mudando a forma como desenvolvem seus cursos, mudando a forma como ministram palestras e mudando a forma como envolvem seus alunos. Muito disso é feito através da tecnologia. O mundo já tem sua primeira universidade “sem papel”, as Escolas Superiores de Tecnologia nos Emirados Árabes Unidos, e é só uma questão de tempo antes que outras sigam este exemplo. Mas é imporante ressaltar que a tecnologia não assume a “liderança”: ela permite que a universidade siga o estudante. O estudante tradicional está se tornando uma raridade. E as universidades que reconhecem isso e atendem as necessidades da nova geração de alunos terão sucesso em mudar sua forma de ensino.

Matt Small, autor deste artigo, estará discutindo este e outros temas na sétima edição do Fórum de Lideranças – Desafios da Educação, no dia 12 de agosto, em São Paulo.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Com mudança pedagógica, celular é aliado




20/07/2015


No modelo de aprendizagem ativa, em que a educação é centralizada no estudante, os dispositivos móveis se tornam grandes facilitadores.
Uma pesquisa recente da Unesco mostrou que 67% dos estudantes de países em desenvolvimento e emergentes que leem pelo celular consideram o aparelho conveniente para a leitura porque o dispositivo está o tempo todo com o usuário. Afinal, a mobilidade, disponibilidade de WiFi e redes móveis nas instituições de ensino permitem o acesso a conteúdos de qualidade. Mas, muitas vezes, os smartphones são os vilões do processo de aprendizagem por causa do entretenimento com games, redes sociais e conteúdos irrelevantes para o contexto da aula exposta pelo professor. Como a maioria dos alunos do ensino superior são nativos digitais e estão sempre conectados, na sala de aula não é diferente – o celular acompanha o estudante em qualquer lugar, forçando os professores a se adaptar a essa realidade.

No modelo de sala de aula tradicional, expositivo, a tecnologia é vista como o fim e não como o meio para alcançar um determinado objetivo. Muitas vezes, o professor expõe o conteúdo e faz o papel de ‘sábio do palco’, e um mesmo ritmo de ensino é imposto para todos os alunos, que se tornam agentes passivos da aprendizagem. Muitas vezes, nesse tipo de aula, o celular concorre e ganha do professor na atenção do aluno, que pode checar informações em tempo real, acessar qualquer outro conteúdo mais atrativo, e, se a apresentação do professor não for interessante, o WhatsApp e as redes sociais serão. A maioria dos professores não gosta disso, pois os dispositivos móveis são como uma ameaça ao bom andamento da aula.
 
Já as metodologias ativas de aprendizagem exigem mais do aluno em sala de aula, pois ele não se torna apenas um ouvinte. A tecnologia media sua participação e os dispositivos móveis são indispensáveis por permitir o acesso ao conteúdo e promover a interação entre alunos e professores. Na aplicação do processo de aprendizagem por pares, ou Peer Instruction, por exemplo, o uso dos dispositivos é parte do processo. A proposta das metodologias ativas faz com que o aluno se torne responsável pela busca e pela construção do conhecimento por meio de atividades que partem de um problema, e o conteúdo é a ferramenta utilizada para apoiar a solução. O acesso pode ser feito em qualquer hora e lugar, quantas vezes o aluno quiser, por dispositivos móveis.

Nesse sentido, um ambiente virtual de aprendizagem é indispensável, pois ajudará a instituição a organizar o conteúdo e disponibilizá-lo no formato de videoaulas, podcasts, textos, games e outros objetos que não apenas atraem esse novo aluno conectado, mas facilitam o processo de aprendizagem e respeitam o ritmo de cada indivíduo. Ou seja, a aula (acesso ao conteúdo) acontece fora da sala de aula e a lição de casa (resolução de problemas) na instituição, e por isso, o termo sala de aula invertida ou flipped classroom. É difícil desvincular esse modelo do uso dos dispositivos móveis.

Enquanto no modelo tradicional o uso do celular pode comprometer o processo de aprendizagem, em metodologias ativas o mobile é um grande aliado, quando bem aplicado. Com o apoio de um bom software de aprendizagem com integração para o mobile o aluno pode ter mais acesso a conteúdo, dinâmica na interação com o professor e, por fim, o ambiente de aprendizagem criado se torna mais lúdico, com a inclusão de games educacionais ou outras ferramentas que podem transformar a experiência em sala de aula.

As instituições devem ter em mente que a tecnologia é um facilitador para o engajamento do aluno, mas que deverá estar sustentada por toda metodologia pedagógica. Rever o atual modelo de ensino não é uma tarefa simples porque é preciso romper barreiras e pensar em novas metodologias de ensino e aprendizagem, mas é uma mudança que vale a pena.

Gustavo Hoffmann

Gustavo Hoffmann é pró-reitor da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), diretor acadêmico e de EAD do Grupo Alis Educacional, parceiro da Blackboard Brasil. Hoffmann também participa do Fórum de Lideranças: Desafios da Educação.

Pensando neste fenômeno e na tendência do uso de ferramentas mobile em sala de aula, a Blackboard oferece o Blackboard Mobile, que proporciona grande capacidade de envolvimento, acesso instantâneo às informações e interação em qualquer lugar através dos dispositivos móveis. A Blackboard Mobile tem como objetivo manter os alunos conectados ao campus e divulgar a instituição para alunos em potencial.

Fonte: Desafios da Educação


segunda-feira, 27 de julho de 2015

Estudar ou descansar?

O que fazer nas férias escolares? Estudar ou descansar?

Coordenador pedagógico dá dicas sobre o que os vestibulandos devem fazer durante as férias.


Por Adriano Lesme





Julho é período de férias escolares, época para largar de vez os livros, viajar, festar e esquecer o vestibular no final do ano. Correto? De acordo com o coordenador pedagógico do Colégio Oficina do Estudante, de Campinas, professor Célio Tasinafo, não é bem assim. O ideal é que o vestibulando equilibre descanso com estudos.

O equilíbrio pode ser posto em prática através de um planejamento consequente e coerente com a realidade do estudante. O professor Célio cita um exemplo: se os pais vão ficar em férias no final do mês, o estudante deve se planejar para estudar enquanto os pais ainda estão trabalhando e deixar o período de férias dos pais para descansar. “O equilíbrio não será atingido com uma agenda ‘aberta’, sem planejamento” – afirma o coordenador.

Até mesmo vestibulandos da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) podem ter seus momentos de lazer durante as férias. Para Célio, não é porque o vestibulando enfrentará processos seletivos considerados mais difíceis e concorridos, que não é possível descansar e viajar no recesso escolar. “Estudante cansado não é um estudante produtivo. Por isso, tão importante quanto o tempo reservado para estudos nas férias, é o tempo destinado ao descanso e convívio com a família e amigos” – completa o professor.



Professor e coordenador pedagógico Célio Tasinafo

O que estudar?

Muitos estudantes têm dúvidas sobre quais matérias estudar durante as férias. Segundo Célio, o ideal é que o estudante foque naqueles conteúdos em que possui mais dificuldades, mas que também possa ampliar seus domínios. O coordenador pedagógico alerta que não é hora de tentar aprender um tópico e/ou tema que o vestibulando não possui domínio algum, mas é o momento de se dedicar àqueles conteúdos em que já se possui uma base e pode conseguir se aprimorar.

Outra dica é aproveitar as férias para ler as obras literárias exigidas para os vestibulares, como as da Fuvest e Unicamp. Os livros podem ser levados nas viagens e serem lidos nos momentos de descanso. No entanto, Célio Tasinafo alerta: começar a leitura e não termina-la é infrutífero e frustrante.


Veja também
Balada x Vestibular: essa mistura é possível?
Férias acadêmicas e viagens no exterior
Locais de prova do PSMV 2014 da UFAM podem ser consultados

sexta-feira, 24 de julho de 2015

As férias escolares chegaram!

Por GUSTAVO GUERRA  em 02/07/2012


Como vocês devem saber, aqui no Brasil as férias escolares começam oficialmente no mês de Julho, e como hoje a blogosfera está lotada de blogs que são administrados por jovens, isso significa que eles vão ter mais tempo para gerenciar os seus respectivos blogs. Com isso, podemos assim dizer que agora nesse pequeno período de 30 dias a maioria dos blogs que são comandados por adolescentes e jovens vão estar bem atualizados com um plantão bem forte de posts ou novidades em seu blogs.



Ou seja, sem aulas para os estudantes sobra muito mais tempo para os jovens donos de blogs administrarem os seus projetos, pois não haverá preocupações com limite de tempo na internet; estudar para provas/testes; fazer lições de casa e trabalhos escolares; ler livros e fazer pesquisas; etc. Com isso eles poderão fazer os seus posts com mais tranquilidade e menos pressão, com mais conteúdo aprofundado, imagens mais trabalhadas e de qualidade, e com um tamanho bem superior ao normal.

Além disso, tirando que eles vão ter mais tempo para deixarem o blog em dia com as postagens, eles poderão ter tempo de sobra para fazerem ajustes no template; melhorar o SEO do blog; melhorarem a infra-estrutura do blog; organizarem o blog; testar novos recursos e ferramentas; entre outros. E como o período de ferias é relativamente bem grande (30 dias ou mais), com toda certeza tudo isso que falamos acima pode ser realizado pelos blogueiros jovens de ferias, e assim fazer com que essa massa de blogs entre em um pequeno período de auge/alta na blogosfera.

Resumindo, esse pequeno artigo de hoje é para falar que agora que as ferias escolares chegaram os blogs que são comandados por jovens vão começar a aparecer mais na blogosfera, e isso se aplica aqui também no Ajuda Blogueiros, pois Eu (Gustavo Guerra) terei muito mais tempo para manter as atualizações do AB em dia, além de trazer a vocês plantões de novidades; vídeo aulas; slide-shows; e muito mais. Então fiquem atentos!

Fique livre para comentar abaixo do que achou desse nosso artigo, e aproveite para ajudar a divulga-lo nas redes sociais e para os seus amigos! Até!


Fonte: Ajudablogueiros

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Gincana Caipira no IEESF

Parabéns às turmas participantes!

Vocês abrilhantaram nossa gincana!

201
Paulo Tusi - 203
204
203
201
204
301

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Ciclo de palestras: Cidadãos do Mundo

Fechamos, o ciclo de palestras, no turno da tarde, com a professora e terapeuta Denise Cogo Miletto, com as turmas do 6° ano, 61 e 62. Obrigada pelo belo trabalho voluntário!! (IEESF).






Agradeço o convite e a oportunidade de passar para estes jovens estudantes um pouco do que venho buscando dentro das terapias alternativas e da minha formação como terapeuta.

Denise Miletto

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Quase lá...

Queridos estudantes das turmas 201, 202, 203 e 204!

Nesta última semana de aula, antes das férias de inverno, convido a cada um que revisem seus trabalhos de literatura para que no retorno das aulas não fiquem acumulados.

  • Comentários dos curtas "Por que Heloisa?", "Cuerdas" e "Assim como você" neste blog - post do dia 22 de junho de 2015
  • 1º Livro do trimestre (escrito, no Blog Leitura 100 e no microfone). Os estudantes devem entregar o trabalho escrito, ou postar no blog. Os trabalhos do 1º livro que não foram apresentados no microfone devem ser apresentados oralmente em sala de aula. Os estudantes que apresentaram seus livros no microfone devem postar comentário no post: do dia 29 de abril de 2015.

  • Atividade no Moodle: Você é o que gostaria de ser?
  • Atividades de avaliação e sugestão para o jornal  -entregar.

Lembre-se: em agosto teremos avaliação do 2º livro do trimestre. Organize-se.


Prof.ª Denise Miletto

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sugestões para a 2ª Edição do Salgado News

 Pesquisa nas famílias:

Esta é a 1ª de três edições do Jornal Salgado News. Sua avaliação e sugestão para as próximas edições do jornal das turmas dos segundos anos é muito importante. Colabore.

Os estudantes levaram os jornais para casa juntamente com a avaliação e sugestões para a próxima edição para ser feita juntamente com suas famílias. (Texto acima)

Como retorno desta atividade temos:

Avaliação: (comentários)

Muitas famílias e estudantes comentaram que era a primeira vez que um jornal era editado na escola.

Foi muito interessante, o jornal está excelente.

Acharam interessante a ideia de fazer um jornal, pois fala de temas que fazem as famílias sentarem e debaterem sobre o conteúdo.

Gostaram das entrevistas com os estudantes especiais e com o delegado de polícia.

Não veem a hora de começar a 2ª edição.

Sentem-se honrados por terem participado da elaboração do jornal.

O jornal está show de bola, ficou maravilhoso.

Nunca viram outra escola ter feito um jornal educativo. Mostra como é uma escola dentro da sala de aula (trabalhos produzidos).

Gostaram dos temas e da elaboração do jornal e que isso incentivou a criatividades dos estudantes.

O jornal é muito bom porque influencia os jovens e ajuda a divulgar o que suas famílias produzem.

Muitos passam a conhecer o talento dos estudantes e acabam divulgando notícias interessantes.

Foi uma ótima iniciativa, o jornal estimula os jovens em diversos pontos.

Algumas sugestões: (assuntos para a 2ª edição)

- A grande maioria sugeriu que o jornal tivesse mais páginas;

- Publicar a opinião das pessoas sobre este jornal;

- Mais entrevistas;

- Mais fotografias;

- Mais notícias sobre a escola;

- Mais charges;

- Mais Classificados

- Oportunidades de empregos;

- Coisas que acontecem em nossa cidade;

- Para os estudantes participem mais das atividades de sala de aula que as melhores irão para o jornal;

- Mais colunas colaborativas ;

- Reportagens interessantes (jogos escolares, cultura, música, dança, prevenção doenças sexualmente transmissíveis, temas do seminário integrado;

- Poesias;

- Mais informações sobre os estudantes com deficiência (pretendemos continuar esta coluna, pois temos três alunos especiais nos segundos anos);

- Cruzadinhas;

- Notícias, reportagens sobre: Eleições escolares;

- Projetos de viagens para os alunos;

- Leitura para as crianças das séries iniciais (divulgar a importância da leitura);

- Campanha de doação de livros para a biblioteca da escola;

- Visitas ao Asilo, Casa de Passagem (fazer leitura para eles, repostagens).


Acredito que temos muito trabalho pela frente.

Agradeço a todos os estudantes e familiares que se envolveram nesta avaliação.

Profª. Denise Miletto

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Por que o brasileiro lê tão pouco?

Por que ainda hoje, em 2015, não conseguimos criar um grande público leitor em nosso país?

Posted by: José Figueiredo , abril 25, 2015



No dia 31 de março desse ano o Jornal da Globo trouxe uma matéria na qual revelava uma assustadora realidade do nosso país: sete a cada dez brasileiros não leram um único livro no ano passado. Isso mesmo, 70% da população do nosso país simplesmente não abriu um único volume que fosse para folheá-lo. Em grandes cifras, dos 202.000.000 (duzentos e dois milhões) de brasileiros (estimativa feita no começo do ano) apenas 60.600.000 (sessenta milhões e seiscentos mil) cultivaram o velho hábito da leitura. Pode parecer grande a última cifra, mas quem assim o faz ignora sumariamente as outras 141.400.00 (cento e quarenta milhões e quatrocentos mil) pessoas que simplesmente não leram, seja qual for o motivo.

Em outras áreas das artes os números também não foram lá grande coisa, ficando muito abaixo da média.

Na matéria, que pode ser vista no link, os principais motivos apontados para esses baixos números são causados devido aos altos valores dos livros e à crise econômica que assola a nação.

Mas será que é esse o fato de termos um público leitor tão baixo? Por que o brasileiro lê tão pouco?

Uma possibilidade de resposta surge, a meu ver, no próprio vídeo. Aos quarenta e cinco segundos da matéria, surge um homem sendo entrevistado. Perguntado por que não leu um único livro no ano passado, sua resposta foi “porque deixei passar”. Ele afirma que não foi por falta de interesse, mas simplesmente “deixou passar”.

Uma verdade que pode parecer grosseira, e talvez seja em um primeiro momento, pode ser a causa desse mal nacional: a preguiça, pura e simplesmente a preguiça que toma conta da nossa gente. Aqui não faço distinção de credo, raça, cor, classe social e nível de escolaridade, pois todos, dos homens pompudos de terno que se orgulham de pôr nos seus currículos os MBAs aos mais simples cidadãos, passando inclusive por muitos professores, até os de literatura, do Brasil não gostam de abrir um livro. Falta-lhes palavras para responder qual o motivo dessa livrofobia, só sabem que, sei lá, nunca gostei de ler e na minha família nunca tive ninguém que fosse leitor. Há alguns que acusam, e com boa dose de razão, professores de literatura que destruíram seu gosto com tomos chatos de grandes nomes: Machado, Guimarães, Graciliano. Mas mesmo assim, ainda com a grande quantidade de professores de literatura a cometer atrocidades, isso não explica os sete não-leitores a cada dez. Nas escolas públicas há hoje o Plano Nacional do Livro e da Leitura, o qual faz com que caixas e mais caixas cheguem às escolas com livros bonitos e prazerosos. Estes, infelizmente, continuam a amargar a solidão das próprias caixas ou a das prateleiras de uma biblioteca esquecida.

E por que isso acontece ainda hoje em nosso país?

Não podemos culpar completamente os valores excessivos dos livros, uma vez que nas grandes, médias e pequenas cidades, por piores que sejam, há as antigas e boas bibliotecas públicas. Uma rápida pesquisa com os bibliotecários mostrará que o trabalho deles é ocioso pela falta de público.
Não podemos também culpar por completo a internet & Cia, pois eles abrem a possibilidade da leitura de livros em novos formatos nas mais variadas plataformas (computador pessoal, notebook, celular, tablet, kindle etc.). Se há uma revolução que a internet fez foi possibilitar, junto com o arquivo pdf, uma proliferação nunca antes vista na história da humanidade de acesso à informação – inclusive àquela dos livros. Se quisermos, em menos de cinco minutos, podemos ter toda obra de Shakespeare, Machado de Assis, Platão, Montaigne (a lista poderia se estender com muitos nomes). Ela, isso sim, permitiu que pessoas já dadas ao hábito da leitura tivessem acesso e experimentassem novas possibilidades de leitura.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Avaliação das Leituras

 
 
 
Primeiro Livro do trimestre
 
Lembre-se de seguir os roteiros recebidos conforme o tipo de apresentação:

Apresentação utilizando o microfone;
Apresentação escrita;

Apresentação no Blog Leitura 100.

Título:
Autor(a):
Nº de páginas -
Editora:
Edição:
Gênero Literário (romance, ficção, teatro, novela...)

Motivos que levaram à escolha do livro.
Indique este livro para alguém, falando um pouco sobre a história, como se fosse a citação contida nas orelhas ou na contracapa do livro, elaborada a partir da sua leitura, um texto pessoal (inédito).
Dê sua opinião sobre esta leitura e comente como foi o trabalho de leitura durante o trimestre.





 

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Diversos Caminhos

Diversos são os caminhos de onde viemos. Taquari, Cerro dos Teles, Buricaçi, Jaguari Grande, Sanga Funda. E para que possamos percorrê-los, alguns de nós temos que madrugar, mas madrugar mesmo. Eu estou falando de acordar às cinco da manhã. E os que conseguem dormir até mais tarde, acordam seis e vinte, seis e meia.
Depois de levantar é só o tempo de nos arrumarmos e nos prepararmos para mais um dia de aula.  No caminho para a escola alguns vão de Kombi e outros de ônibus. Alguns dormem, ouvem música, conversam e tem a oportunidade de contemplar a bela natureza. Enfrentamos as más condições das estradas ou dos transportes ou até mesmo dos dois juntos, mas isso não nos impede de chegarmos onde queremos, de alcançarmos nossos objetivos.
Todos chegam à escola às sete e meia. E é ai que os diversos caminhos se encontram, se tornam um só. É quando encontramos os nossos conhecidos, nossos amigos e até nossos inimigos. Daí é só esperar o sinal, para que a aula possa começar. 

Thalia Gripa Lunardi - 204

Paródia
 (Canção do Exílio – G. Dias)

Minha terra tem bergamoteiras
Onde dança a Mariá.
As mulheres que aqui dançam,
Não dançam como lá.

Nossos carnavais tem mais mulatas.
Nossas campos têm mais flores,
Nossos povos tem mais vida.
Nossa vida mais temores.

Em sonhar, sozinho à noite
Mais amor encontro lá;
Minha terra tem bergamoteiras.
Onde dança a Mariá.

Não permita Deus que eu me vá.
Sem que eu volte pra lá;
Sem que eu desfrute os amores
Que não encontro por cá.
Sem que ainda aviste as bergamoteiras.
Onde dança a Mariá.

Richard G. dos Santos- 202

Estes textos fazem parte da 1ª Edição do Jornal das turmas Salgado News.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Saudade


Um dos temas trabalhados em sala de aula foi a saudade que o Romantismo utiliza com propriedade. Os estudantes foram desafiados a escreverem paródias dos textos Meus oito anos de Casimiro de Abreu e Canção do Exílio de Gonçalves Dias ou ainda escrever sobre a saudade. Eis alguns resultados:



Saudades...

Saudades da época em que a única dor era o joelho ralado;
Saudades da chegada da escola, largar a mochila e brincar de bonecas;
Saudades do tempo em que apenas um colo carinhoso acalmava o pranto;
Saudades da época em que a gente podia ser qualquer profissional mesmo que de brincadeira;
Saudades de quando a única preocupação da escola era se a merenda era boa;
Saudades de quando o choro era apenas uma birra pra mãe dar atenção;
Saudades, ah Saudades, daquela época em que o mundo parecia ser mágico e encantado.

Gabriele C. Uberti – 201


Saudade

Saudade do tempo em que era criança.
Saudade daquele tempo que parecia ser tudo mais fácil.
Saudade não significa uma lembrança ruim. Significa boas lembranças de um tempo que não volta mais.

Dara M. S. dos Santos – 201


A saudade

A saudade é imensa
sem ter o teu carinho
a cada dia me pergunto
por que deus te colocou
no meu caminho.

Cada dia um sol
sem chuva e sem verão
a espera de um dia
pelo teu amor
pelo resto de minha vida
pelo teu sorriso de despertar.

O desejo por um beijo ardente
na noite mais linda e bela de verão
a escuridão nos guia
porque sempre nos dois
estaremos juntos
formando um só coração.

Cada noite uma história
cada frase uma linha
a espera de uma noite obscura e vazia. 

Litiele C. Kuhn - 202


Estes textos fazem parte da 1ª Edição do Jornal das turmas Salgado News.