Diversos são os caminhos de
onde viemos. Taquari, Cerro dos Teles, Buricaçi, Jaguari Grande, Sanga Funda. E
para que possamos percorrê-los, alguns de nós temos que madrugar, mas madrugar
mesmo. Eu estou falando de acordar às cinco da manhã. E os que conseguem dormir
até mais tarde, acordam seis e vinte, seis e meia.
Depois de levantar é só o
tempo de nos arrumarmos e nos prepararmos para mais um dia de aula. No caminho para a escola alguns vão de Kombi e
outros de ônibus. Alguns dormem, ouvem música, conversam e tem a oportunidade
de contemplar a bela natureza. Enfrentamos as más condições das estradas ou dos
transportes ou até mesmo dos dois juntos, mas isso não nos impede de chegarmos
onde queremos, de alcançarmos nossos objetivos.
Todos chegam à escola às sete e meia. E é ai que os
diversos caminhos se encontram, se tornam um só. É quando encontramos os nossos
conhecidos, nossos amigos e até nossos inimigos. Daí é só esperar o sinal, para
que a aula possa começar.
Thalia
Gripa Lunardi - 204
Paródia
(Canção do Exílio – G. Dias)
Minha terra tem
bergamoteiras
Onde dança a Mariá.
As mulheres que aqui
dançam,
Não dançam como lá.
Nossos carnavais tem
mais mulatas.
Nossas campos têm mais
flores,
Nossos povos tem mais
vida.
Nossa vida mais
temores.
Em sonhar, sozinho à
noite
Mais amor encontro lá;
Minha terra tem
bergamoteiras.
Onde dança a Mariá.
Não permita Deus que
eu me vá.
Sem que eu volte pra
lá;
Sem que eu desfrute os
amores
Que não encontro por
cá.
Sem
que ainda aviste as bergamoteiras.
Onde dança a Mariá.
Richard G. dos Santos- 202
Estes textos fazem parte da 1ª Edição do Jornal das turmas Salgado News.
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