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Basta desvendar o mistério do livro para faturar o prêmio
Um livro, 12 linhagens, e aventuras, muitas aventuras. É isso o que promete o novo projeto editorial do escritor americano James Frey. Parece comum? Um livro como qualquer outro? Mas não é, há um detalhe, digamos, bem “original” nessa grande história: um prêmio de U$ 500 mil para o primeiro leitor que desvendar o mistério arquitetado pela trama, que terá três volumes.
O romance de Frey foi lançado há algumas semanas, simultaneamente em 30 países, incluindo o Brasil. Fã declarado de autores consagrados, como Alexandre Dumas (autor de O Conde de Monte Cristo), Frey assume que essa empreitada tem caráter comercial, ou seja, o objetivo é lucrar e faturar muito dinheiro. Entretanto, o autor anuncia que essa sua obra é “um romance do século XXI”, ou seja, uma narrativa eletrizante, que pretende “prender” o leitor do início ao fim – além, é claro, de incentivá-lo a descobrir os segredos e mistérios para, assim, faturar o polpudo prêmio. Frey ainda proclama que seu livro promete tirar os leitores do tédio e vai se tornar uma obra para ser lida a qualquer hora, um verdadeiro “livro de cabeceira”. Ele ainda ressalta que o mistério a ser solucionado é “extremamente difícil” — a editora calcula que, na melhor das hipóteses, os corajosos dispostos a desvendar o enigma devem levar cerca de nove meses e que não há um perfil definido de leitores mais “aptos” para fazer isso. Em uma entrevista concedida a um conhecido portal de notícias, o autor declarou: “Não me importa os motivos que levarão as pessoas a ler meu livro, desde que o leiam e desfrutem da história”.
Esse projeto ambicioso tem patrocínio de gigantes do mundo da mídia, como o Google e a 20th Century Fox. Audacioso, o “fenômeno” — como está sendo chamado o livro e toda empreitada em torno dele — envolve ainda um filme, um jogo de videogame, além de ajuda via geolocalização e mais de 50 contas em redes sociais para que os leitores possam seguir a aventura dos personagens de Endgame e se enredar com as aventuras propostas pelo autor — e, quem sabe, ter chances para disputar o prêmio (que já está levantando polêmica por aí). Será que o leitor vai se tornar um “caçador de recompensas”? Será que essa iniciativa vai promover uma nova onda de “leituras premiadas”? É preciso aguardar para saber que fim levará o livro e todo esse projeto.
Mesmo com toda essa produção, Frey garante que deseja simplesmente prender o leitor, envolvê-lo com uma narrativa impactante e apaixonante, como aquelas que nos conquistam quando somos crianças. O americano disse que, no fundo, Endgame é uma história com enredo e personagens que prenderão o leitor, fazendo com que este se assuste, sofra, se emocione.
E você? Vai topar essa empreitada? Que os livros nos conquistam, já sabemos. Mas “correr o risco” de ganhar um prêmio desse valor pode ser um incentivo a mais, não é? Agora é pagar para ver, ou melhor, pagar para ler...
Basta desvendar o mistério do livro para faturar o prêmio
Um livro, 12 linhagens, e aventuras, muitas aventuras. É isso o que promete o novo projeto editorial do escritor americano James Frey. Parece comum? Um livro como qualquer outro? Mas não é, há um detalhe, digamos, bem “original” nessa grande história: um prêmio de U$ 500 mil para o primeiro leitor que desvendar o mistério arquitetado pela trama, que terá três volumes.
O romance de Frey foi lançado há algumas semanas, simultaneamente em 30 países, incluindo o Brasil. Fã declarado de autores consagrados, como Alexandre Dumas (autor de O Conde de Monte Cristo), Frey assume que essa empreitada tem caráter comercial, ou seja, o objetivo é lucrar e faturar muito dinheiro. Entretanto, o autor anuncia que essa sua obra é “um romance do século XXI”, ou seja, uma narrativa eletrizante, que pretende “prender” o leitor do início ao fim – além, é claro, de incentivá-lo a descobrir os segredos e mistérios para, assim, faturar o polpudo prêmio. Frey ainda proclama que seu livro promete tirar os leitores do tédio e vai se tornar uma obra para ser lida a qualquer hora, um verdadeiro “livro de cabeceira”. Ele ainda ressalta que o mistério a ser solucionado é “extremamente difícil” — a editora calcula que, na melhor das hipóteses, os corajosos dispostos a desvendar o enigma devem levar cerca de nove meses e que não há um perfil definido de leitores mais “aptos” para fazer isso. Em uma entrevista concedida a um conhecido portal de notícias, o autor declarou: “Não me importa os motivos que levarão as pessoas a ler meu livro, desde que o leiam e desfrutem da história”.
Esse projeto ambicioso tem patrocínio de gigantes do mundo da mídia, como o Google e a 20th Century Fox. Audacioso, o “fenômeno” — como está sendo chamado o livro e toda empreitada em torno dele — envolve ainda um filme, um jogo de videogame, além de ajuda via geolocalização e mais de 50 contas em redes sociais para que os leitores possam seguir a aventura dos personagens de Endgame e se enredar com as aventuras propostas pelo autor — e, quem sabe, ter chances para disputar o prêmio (que já está levantando polêmica por aí). Será que o leitor vai se tornar um “caçador de recompensas”? Será que essa iniciativa vai promover uma nova onda de “leituras premiadas”? É preciso aguardar para saber que fim levará o livro e todo esse projeto.
Mesmo com toda essa produção, Frey garante que deseja simplesmente prender o leitor, envolvê-lo com uma narrativa impactante e apaixonante, como aquelas que nos conquistam quando somos crianças. O americano disse que, no fundo, Endgame é uma história com enredo e personagens que prenderão o leitor, fazendo com que este se assuste, sofra, se emocione.
E você? Vai topar essa empreitada? Que os livros nos conquistam, já sabemos. Mas “correr o risco” de ganhar um prêmio desse valor pode ser um incentivo a mais, não é? Agora é pagar para ver, ou melhor, pagar para ler...
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