por ERICO ROCHA - 20.11.2015
Quando você faz um favor a alguém existe um prazo para que essa pessoa se lembre desse favor e se sinta inclinada a retribuir? Algo como um prazo de validade?
Francis Flin fez um experimento para responder essa pergunta. Esse vídeo mostra a conclusão do experimento e como você pode usar isso para construir parcerias estratégicas para você e para seu negócio.
Quando você faz um favor a alguém existe um prazo para que essa pessoa se lembre desse favor e se sinta inclinada a retribuir? Algo como um prazo de validade?
Francis Flin fez um experimento para responder essa pergunta. Esse vídeo mostra a conclusão do experimento e como você pode usar isso para construir parcerias estratégicas para você e para seu negócio.
Quando ajudamos alguém, certamente esperamos que aquilo tenha um efeito permanente ou mesmo que a outra pessoa solucione parte ou toda a situação em que se viu necessitada pelo auxílio em questão. É óbvio que são duas forças completamente diferentes atuando ao mesmo tempo: aquele que presta a ajuda e o beneficiário da ajuda. Para o primeiro, pode valer vários fatores em questão: altruísmo, interesse (imediato ou futuro), obrigação (dívida passada) e sensibilização (dependendo do grau de proximidade com o outro). Motivações não faltam, tudo depende do contexto em que estão envolvidos. Já o outro lado da moeda, do indivíduo que recebe a ajuda, este certamente lançará mão das mais diferentes formas para a solução do seu problema, pois para ele o que importa é o imediato. Dependendo do grau de importância do problema, comete “loucuras”, muitas vezes impensadas no momento, tudo para se ver livre da tormenta. Colocando os dois lados na balança, mesmo que pesquisas apontem uma direção ou outra, é muito difícil generalizar quem valoriza mais um favor. O que ajuda dificilmente esquecerá, disso não duvido, pois espera-se criar, mesmo que de forma subjetiva, uma “moeda” de troca num futuro ao qual não sabemos o que pode acontecer. O ajudado não moveu a mesma “força” que o primeiro, por isso, possui um valor de consideração momentâneo, onde a tendência do tal “prazo de validade” pode ocorrer cedo ou tarde. Exemplo: a mãe que compra de tudo para o filho. Somente ela sabe o esforço (financeiro) que é para presenteá-lo, em contrapartida, o filho, por mais que se mostre agradecido, dificilmente sentirá por completo o grau de dificuldade enfrentado pela mãe (empatia). Em muitos casos, a valorização ocorre quando a pessoa se vê na mesma situação (quando o filho for pai de família), é aí que o valor será compreendido como um todo. Mas isso não implica em tratar o favor como objeto vitalício, cujo prazo é cerrado no instante em que surgir um “fato novo”, onde vale aquela máxima de que na vida “tudo passa”.
ResponderExcluir