Ana Paula Blower - Extra - 28/06/2017
Expectativa de vida é maior entre os que têm o hábito de ler, que estimula funções cognitivas, segundo estudo publicado no periódico Social Science and Medicine.
Encontrar uma válvula de escape que ajude a esquecer os problemas por, pelo menos, algum tempo é imprescindível para a saúde mental e física. Um estudo, publicado no periódico “Social Science and Medicine”, mostrou que aquelas pessoas que leem regularmente — uma média de três horas por semana — para relaxar têm uma maior expectativa de vida. Segundo a pesquisa, o resultado parece ter relação com a melhoria cognitiva conquistada durante a leitura.
De acordo com os cientistas, ler um livro envolve processos cognitivos que promovem a inteligência emocional, a empatia e a percepção social, características que favorecem a longevidade. Foram mais de três mil participantes acompanhados por 12 anos.
— Manter-se vivo mentalmente, com atividades como a leitura, oferece estímulos cognitivos. Essa pessoa estará muito mais protegida de doenças degenerativas, como Alzheimer do que quem não faz esse tipo de exercício — explica o psiquiatra Kalil Duailibi, da Associação Paulista de Medicina.
Kalil Duailibi explica ainda que ler estimula diversas partes cerebrais ao mesmo tempo, já que a atividade possibilita “entrar” na história a partir da imaginação.
— Traz uma riqueza sináptica enorme, melhora nossa função neural ativando memórias, associando com vivências suas — afirma o psiquiatra.
Preservar o cérebro funcionando e protegido não é a única vantagem de embarcar em um bom livro. A partir da leitura, ganha-se vocabulário e repertório emocional para enfrentar novos desafios na vida profissional ou nas relações.
Para a psicoterapeuta Aline Vilhena Lisboa, apesar da correria dos dias atuais, preservar esse hábito é fundamental do ponto de vista emocional.
— Ler proporciona essa entrada no mundo da imaginação, que facilita a fantasia e diminui aquela tensão diante do mundo real. Se estou com um problema, esqueço dele no momento da leitura. Além disso, ao entrar naquela história, tira-se um sentido dali para sua vida. Por outro lado, têm sido uma prática muito fragmentada: exige concentração e foco, coisas que não estão sendo priorizadas — observa ela.
A leitura tem ainda outra característica: “devorar” um livro possibilita conversar sobre ele com outras pessoas. Esse diálogo, com amigos ou em clubes de leitura, favorece a socialização e o bem-estar.
De acordo com os cientistas, ler um livro envolve processos cognitivos que promovem a inteligência emocional, a empatia e a percepção social, características que favorecem a longevidade. Foram mais de três mil participantes acompanhados por 12 anos.
— Manter-se vivo mentalmente, com atividades como a leitura, oferece estímulos cognitivos. Essa pessoa estará muito mais protegida de doenças degenerativas, como Alzheimer do que quem não faz esse tipo de exercício — explica o psiquiatra Kalil Duailibi, da Associação Paulista de Medicina.
Kalil Duailibi explica ainda que ler estimula diversas partes cerebrais ao mesmo tempo, já que a atividade possibilita “entrar” na história a partir da imaginação.
— Traz uma riqueza sináptica enorme, melhora nossa função neural ativando memórias, associando com vivências suas — afirma o psiquiatra.
Preservar o cérebro funcionando e protegido não é a única vantagem de embarcar em um bom livro. A partir da leitura, ganha-se vocabulário e repertório emocional para enfrentar novos desafios na vida profissional ou nas relações.
Para a psicoterapeuta Aline Vilhena Lisboa, apesar da correria dos dias atuais, preservar esse hábito é fundamental do ponto de vista emocional.
— Ler proporciona essa entrada no mundo da imaginação, que facilita a fantasia e diminui aquela tensão diante do mundo real. Se estou com um problema, esqueço dele no momento da leitura. Além disso, ao entrar naquela história, tira-se um sentido dali para sua vida. Por outro lado, têm sido uma prática muito fragmentada: exige concentração e foco, coisas que não estão sendo priorizadas — observa ela.
A leitura tem ainda outra característica: “devorar” um livro possibilita conversar sobre ele com outras pessoas. Esse diálogo, com amigos ou em clubes de leitura, favorece a socialização e o bem-estar.
Fonte: Blog do Galeno
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