Por Isabella Andrade - Especial para o Correio Brasiliense
Com o objetivo de trazer à tona a história de grandes brasileiras que impactaram a história do país, Aryane Cararo e Duda Porto se uniram para escrever o livro Extraordinárias — Mulheres que revolucionaram o Brasil. A ideia é divulgar a trajetória de nomes importantes, vindos de diferentes etnias e regiões, que não costumam aparecer nos livros. As páginas contam com o desenho de grandes ilustradoras para acompanhar o relato de força que cada um dos personagens históricos mostrou para defender seus ideais. Com linguagem leve e fluida, o livro pode ser apresentado aos mais novos, curtido pelos adolescentes e apreciado pelos adultos. Um glossário especial acompanha o livro, detalhando termos e palavras-chave para melhor entendimento do texto.
Duda Porto, responsável pela criação da primeira Biblioteca Multilíngue Infantil pública do Brasil, conta que a ideia do livro nasceu de um desejo latente de proporcionar um material informativo e inspirador para todas as idades. A autora e jornalista destaca que a representatividade do feminismo ganhou força na internet, mas pouca base nas salas de aula. “É simplesmente impossível compreender o atual momento da força feminina sem um olhar verdadeiro para o passado. Só assim a nova geração vai ter as ferramentas necessárias para construir o presente e o futuro”, afirma. Ao levar a público essas trajetórias, elas querem quebrar paradigmas e construir novas histórias com tolerância, empatia e inclusão.
A obra 'Extraordinárias - Mulheres que revolucionaram o Brasil' tem como objetivo divulgar a trajetória delas no país |
Aryane e Duda (na ordem) querem que meninos e meninas leiam o livro |
Duda Porto, responsável pela criação da primeira Biblioteca Multilíngue Infantil pública do Brasil, conta que a ideia do livro nasceu de um desejo latente de proporcionar um material informativo e inspirador para todas as idades. A autora e jornalista destaca que a representatividade do feminismo ganhou força na internet, mas pouca base nas salas de aula. “É simplesmente impossível compreender o atual momento da força feminina sem um olhar verdadeiro para o passado. Só assim a nova geração vai ter as ferramentas necessárias para construir o presente e o futuro”, afirma. Ao levar a público essas trajetórias, elas querem quebrar paradigmas e construir novas histórias com tolerância, empatia e inclusão.
Laudelina de Campos Melo por Laura Athayde
A pluralidade do nosso país está entre os fatores que mais impulsionaram Duda a mergulhar nas histórias, entendendo como a riqueza cultural e geográfica, por exemplo, se tornou determinante para cada mudança que nos leva para uma crescente igualdade de gênero. A pesquisa cuidadosa foi o ponto de partida para a construção de um bom livro. Fontes da internet, entrevistas com familiares, bibliotecas e acervos, historiadores e pensadores em geral tornaram o processo das autoras ainda mais instigante.
Cada perfil procura apresentar as raízes, educação, sociedade, luta e mudança promovida por cada mulher. A história dessas mulheres é a história das brasileiras em todos os tempos. “Ser forte é também ter um olhar mais profundo para a nossa história, que merece e deve existir na vida dos jovens como fonte de inspiração”, destaca Duda.
A pluralidade do nosso país está entre os fatores que mais impulsionaram Duda a mergulhar nas histórias, entendendo como a riqueza cultural e geográfica, por exemplo, se tornou determinante para cada mudança que nos leva para uma crescente igualdade de gênero. A pesquisa cuidadosa foi o ponto de partida para a construção de um bom livro. Fontes da internet, entrevistas com familiares, bibliotecas e acervos, historiadores e pensadores em geral tornaram o processo das autoras ainda mais instigante.
Cada perfil procura apresentar as raízes, educação, sociedade, luta e mudança promovida por cada mulher. A história dessas mulheres é a história das brasileiras em todos os tempos. “Ser forte é também ter um olhar mais profundo para a nossa história, que merece e deve existir na vida dos jovens como fonte de inspiração”, destaca Duda.
Dorina Nowill, por Yara Kono
Enquanto isso, Aryane Cararo lembra que mulheres brasileiras raramente aparecem nos livros de história e, quando aparecem, sempre estão em um papel secundário. “É impressionante como falta registro histórico sobre essas mulheres que foram tão importantes para o país. O livro também é necessário para homens e meninos, porque precisamos começar a ver nossa própria história com outros olhos, os olhos da igualdade de papéis”, afirma a autora e jornalista.
Cerca de 300 nomes foram analisados para chegar à seleção das 44 que entraram no livro, o que daria uma grande enciclopédia de mulheres extraordinárias. Para a seleção, Duda e Aryane buscaram representatividade de diferentes regiões e para orientar a pesquisa, tomar como base as perguntas: essa mulher mudou o curso da história de alguma forma? Foi um divisor de águas na sua área? Foi um marco? Atuar em diferentes áreas foi outra preocupação, para mostrar que há representantes em todos os campos de conhecimento.
“Espero que isso, de alguma forma, inspire nossas meninas, adolescentes e jovens a acreditarem que podem fazer a diferença, que também são extraordinárias e podem virar um marco na vida dos brasileiros”, afirma Aryane. Entre as páginas há quem fez história na cultura, na educação, na política, no meio ambiente, nos direitos humanos, nas guerras e conflitos, na saúde, na ciência, nas questões de gênero, no respeito à diversidade.
Aryane lembra que este é um livro necessário, que reúne histórias importantes e poucas vezes contadas. É preciso que essas histórias sejam contadas para meninos e meninos, homens e mulheres, para que eles conheçam as trajetórias que fizeram com que nossa sociedade chegasse até aqui e para que se faça justiça em nome do processo histórico.
A história não foi feita apenas por homens mas também por mulheres que não apareceram nos registros. Para as autoras, ao mostrar a importância que esses nomes tiveram e têm em nossa sociedade, é possível inspirar outras tantas meninas a se sentirem capazes de seguir suas próprias trajetórias de sucesso sem se prender a preconceitos ou limites pré-estabelecidos.
» Extraordinárias — Mulheres que revolucionaram o Brasil
Autoras: Duda Porto de Souza e Aryane Cararo. Editora: Seguinte (O selo jovem da companhia das letras). Ano: 2017. Páginas: 208.
Enquanto isso, Aryane Cararo lembra que mulheres brasileiras raramente aparecem nos livros de história e, quando aparecem, sempre estão em um papel secundário. “É impressionante como falta registro histórico sobre essas mulheres que foram tão importantes para o país. O livro também é necessário para homens e meninos, porque precisamos começar a ver nossa própria história com outros olhos, os olhos da igualdade de papéis”, afirma a autora e jornalista.
Cerca de 300 nomes foram analisados para chegar à seleção das 44 que entraram no livro, o que daria uma grande enciclopédia de mulheres extraordinárias. Para a seleção, Duda e Aryane buscaram representatividade de diferentes regiões e para orientar a pesquisa, tomar como base as perguntas: essa mulher mudou o curso da história de alguma forma? Foi um divisor de águas na sua área? Foi um marco? Atuar em diferentes áreas foi outra preocupação, para mostrar que há representantes em todos os campos de conhecimento.
“Espero que isso, de alguma forma, inspire nossas meninas, adolescentes e jovens a acreditarem que podem fazer a diferença, que também são extraordinárias e podem virar um marco na vida dos brasileiros”, afirma Aryane. Entre as páginas há quem fez história na cultura, na educação, na política, no meio ambiente, nos direitos humanos, nas guerras e conflitos, na saúde, na ciência, nas questões de gênero, no respeito à diversidade.
Aryane lembra que este é um livro necessário, que reúne histórias importantes e poucas vezes contadas. É preciso que essas histórias sejam contadas para meninos e meninos, homens e mulheres, para que eles conheçam as trajetórias que fizeram com que nossa sociedade chegasse até aqui e para que se faça justiça em nome do processo histórico.
A história não foi feita apenas por homens mas também por mulheres que não apareceram nos registros. Para as autoras, ao mostrar a importância que esses nomes tiveram e têm em nossa sociedade, é possível inspirar outras tantas meninas a se sentirem capazes de seguir suas próprias trajetórias de sucesso sem se prender a preconceitos ou limites pré-estabelecidos.
» Extraordinárias — Mulheres que revolucionaram o Brasil
Autoras: Duda Porto de Souza e Aryane Cararo. Editora: Seguinte (O selo jovem da companhia das letras). Ano: 2017. Páginas: 208.
Fonte: Correio Brasiliense
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