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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Brinquedo que não tive



Quem não tem uma história para contar sobre um brinquedo que não teve na infância?

Pois é, eu tenho. E adivinhem era uma boneca ou duas. Eu até gostava da minha boneca, mas minha amiga tinha uma que chamava Suzi, era uma boneca elegante, que mexia braços e pernas, tinha cabelos longos e um rosto bonito. Pedia nos natais e nada, sempre vinha uma daquelas de plástico que não mexiam as pernas, só os braços. Com o passar do tempo criaram uma que caminhava e adivinhe eu queria uma destas. Não tive uma nem outra, mas brinquei muito com as que meus pais podiam comprar e não faltaram brincadeiras criativas em minha infância. Tenho lembranças muito boas.

Brincávamos de criar peças de argila, de casinha e imitávamos com os primos os raros filmes que assistíamos, pois não havia cinema, nem TV. As noites de lua cheia de verão eram nossas preferidas para brincar de esconde-esconde. Em muitas noites, meu pai, embora cansado, brincava com os filhos. Lembro-me dele deitado e nós todos ao redor, pulando, brincando, puxando daqui, dali, pedindo cavalinho. Somos cinco irmãos, mas nesta época o caçula era bebê.

Mesmo não tendo as bonecas, minha infância foi maravilhosa. Tivemos dificuldades sim, mas acredito que isso nos faz fortes, nos fez crescer e entender que não precisávamos de coisas para ser feliz. A felicidade é algo que brota do nosso interior.

Qual história você tem para contar?


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