A escolha da profissão com 17 anos não foi nada fácil. Fiz meu primeiro vestibular para Engenharia Civil, influenciada pelo trabalho que desenvolvia no escritório de engenharia, às vezes pensava em Psicologia, mas na época só em Porto Alegre, fugia do Magistério, minha mãe era professora e eu achava que ela trabalhava demais.
Alegrete foi a opção mais certeira podia estudar e continuar trabalhando para
ajudar bancar meus estudos. Fiz vestibular para Administração, segunda opção
Letras. Fiquei com a segunda opção e foi maravilhoso ter escolhido este curso.
Ele me conduziu para o início da minha carreira como professora.
Com 18 anos
estava na sala de aula. Na época voluntariei-me de outubro até o final do ano
para um possível contrato no ano seguinte. Este saiu 10 dias depois. Trabalhar
numa escola ajudou-me a exercitar o que aprendia na faculdade e com mais este
salário pagava todas as minhas despesas faculdade, transporte, roupas. Continuava
trabalhando no escritório pela manhã e na escola à tarde e faculdade à noite.
Era intenso, mas quando jovens temos muito que aprender e muita energia também.
O Paulo
também fazia faculdade, viajávamos juntos
80 km até a faculdade diariamente, uníamos o útil ao agradável e assim
foi por quatro anos.
No ano que
comecei a dar aulas minha mãe aposentou-se. Nesta época éramos três irmãos
cursando faculdade. Meu irmão mais velho e minha irmã estavam em Santa Maria.
Para meus pais era difícil e ao mesmo tempo gratificante.
Que história
você escolheria para contar da sua adolescência?
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